"Quando fala o Coração" (Spellbound, 1945, Alfred Hitchcock)
Então eu estava assistindo no meu esquema "novela", por capítulos: eu vejo e durmo, vejo e durmo. Pode durar dias.
Sonhei que era Ingrid Bergman, casada com Hichcock bem na época em que ele filmou este. Eu estava numa rua de paralelepípedos molhada de chuva num dia nublado (olha que coisa), e o mundo era colorido, apesar de eu ser em preto e branco, ter trilha sonora e enquadramento. Só eu.
Me comportava como se estivesse no filme: falando com lágrimas nos olhos nos closes, cheio de "oh darlings!" nas frases, e viradas de rosto súbitas com caras assustadas.
Isso tudo pra falar no celular com o Hithcock e encontrar ele no metrô com nosso filho.
Depois de desligar, eu corri pela rua com o casaco azul da minha mãe, que tinha uma agulha dentro, que usaram para costurar alguma parte nesse casaco pra outro filme. Então eu liguei pra ele de novo enquanto corria pra ouvir a história da agulha. Conforme passava na frente dos lugares ou achava outra coisa no casaco, ia ouvindo as histórias dos bastidores referentes a cada um.
Agora... eu tenho a impressão de que corri pra esquerda , mas cheguei na estação pela direita. Alguma coisa errada aí, mas enfim. Quando cheguei, a música subiu toda melosa que nem no filme e tal, parece que fazia tempo que eu não via o Hitchcock e meu filho, que era o menino do "O Crocodilo".
O Hitchcock mesmo não era ele, tava sorrindo e era colorido, meio que mais jovem.
Foi legal re-encontrar minha família, acordei bem, fui no banheiro e... peraí "you haven´t finished the movie yet!"
Gente, porque eu achei que o filme tinha acabado???
Conversei comigo. "Ah é? Então qual é o final da história?"
Não é possível... voltei pro quarto e dei play, e lá estava... (tinha parado na parte antes do sky, pra quem viu.)
***
Marilyn disse em 20/10/06 01:23 …
É exigir demais, imagina o Glamour que teria eu cantando:
- Happy Birthday dear president!
Pro presidente Lula!
Por isso deixe-nos em paz, ou será processada pela APEGADIM(Associação de Proteção E Glamour das Divas Mortas).
Diva é Diva, Divã é Divã. Você até pode se confundir e deitar numa estrela do cinema, mas ninguém vai ao cinema pra ver um estofado de Psicologo ou a tia do Calil!
vitortuga disse em 22/10/06 15:19 …
A Marilyn pega balada comigo!
Muito fervo. Todo sábado.
eu em 2008
tô de queixo caído com esse sonho. menor noção de ter sonhado isso :O
mas com imenso orgulho de ter anotado
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