porque a vida que eu tenho é grande

"Acho bem melhor do que ficar marcando touca
Ir direto ao assunto, antes que eu vire presunto"



Hahahaha adorava essa música... a pegadinha da prova do curso de programação

uma boa manhã

Tô me sentindo bem comigo mesma hoje de manhã :)

Entre sair do trabalho ontem e chegar hoje eu consegui fazer umas 10 coisas diferentes, todas muito boas e que deixaram muitas pessoas felizes.

Ontem eu conversei com o Mário, dei oi pro meu pai que voltou de ny, assisti série com o vitor, dormi cedo, acordei cedo e fui depilar a perna e fazer a unha, e ouvi o the national health mais uma vez.

ao maximo

Baixei o álbum novo do Maximo Park at last ❤___❤

Tô ouvindo três vezes cada música, pra não gastar, é muito inacreditável!

sonho da haste

Eu sonhei que eu tinha ido pro Juca, e era num prédio muito parecido com o da minha escola: bem fechado, quadradinho e de tijolinhos amarelos.

A parede rachou à noite, e colapsou pra baixo sem cair. As pessoas saíram correndo pra longe e eu corri pra colocar uma haste branca bem precária que poderia sustentar a parede, fiquei um tempão fazendo isso.
Engraçado que passou tanto tempo que até choveu depois, um monte, de pingar água do teto.

o floyd e o pink


resenha - the national health

Raramente eu faço isso, mas vou reproduzir a resenha do Move That Jukebox para o disco novo do Maximo Park: The National Health.
Porque é a primeira vez que eu choro lendo uma resenha.

E eu nem escutei o disco ainda, mas só as duas primeiras músicas que saíram antes foram melhores que álbuns inteiros desse ano.

o link é esse



Não quero soar filosófico demais. Meus 26 anos, felizmente, não me pedem nenhuma postura ou pensamento profundo que tenha coesão com minhas ideias ou meus princípios (se deveriam, eu ainda não percebi). Mas há algo que essa idade realmente me mostra e que não consigo compreender: o tempo passando mais rápido.  Tem algo a ver com a ansiedade? Tem algo a ver com expectativas? O fato é que realmente o natal parece chegar mais rápido do que quando eu era criança. Os aniversários voam e, às vezes, eu esqueço até com que idade estou (tive que calcular pra lembrar que eram 26, no momento).
2005 foi um grande ano pra mim e não me parece muito distante – mas veja bem: lá se foram sete anos. Sete anos do furacão Katrina, por exemplo. Tão devastador quanto o Katrina, eram as informações que recebia naquele ano. Sendo mais específico sobre música, estamos aqui pra isso, foi o ano dos álbuns de estreia do Art Brut, Editors, Wolf Parade, Bravery, Rakes, Babyshambles, Kaiser Chiefs, LCD Soundsystem, Bloc Party, We Are Scientists e, ufa, Maxïmo Park. Obviamente, muitos outros (até mais interessantes) surgiram na época com seu primeiro disquinho. Mas quero exaltar aqui só a certa evidência e atenção que dava pra esses aí na época. Quantas dessas bandas aí já acabaram (algumas até já voltaram)? Ou quantas já deveriam ter acabado?

Veloz como um furacão, o Maxïmo Park surgia como uma surpresa boa. Se você viveu esse ano da maneira como eu vivi, vai lembrar dos hits como “Apply Some Pressure”, “Graffiti”, “Limassol”, entre outros (por incrível que pareça), com muito carinho. E, como algumas das bandas citadas aí em cima – não todas – o Maxïmo Park não conseguiu manter o mesmo ritmo em seu segundo disco, apesar de não ser um álbum ruim, e a coisa piorou no seu terceiro lançamento. A banda parecia não querer se entregar àquela sonoridade específica que fazia um bem tão grande a eles. As canções que funcionavam como uma sequência de golpes no nosso cérebro, e golpes velozes e certeiros, por algum momento deve ter parado de fazer sentido na cabeça de  Paul Smith e seus companheiros. Paul ainda pareceu querer deixar isso mais claro com o lançamento do seu insosso disco solo.
Não sendo contra a evolução de uma banda, mas sendo totalmente desconfiado daquelas que parecem negar algo de seu passado, fui ouvir o quarto disco do Maxïmo Park, The National Health. Sem esperar nada, posso dizer até que fui surpreendido.
 ”The National Health”, a segunda faixa do disco, dribla a primeira, que funciona como uma introdução, e já explode nas caixas de som. Sim, o Maxïmo Park está soando exatamente como esperamos. Apesar de sua letra politizada, a música empolga e se apega mesmo pelo apelo emocional. É como ouvir um disco do AC/DC, tendo exatamente aquilo que esperava. Ouvir um Futureheads, pra soar um contemporâneo da banda em questão, ou ouvir um Hives. É ouvir o Maxïmo Park que eu desejava ouvir.

Ótimo: os sintetizadores, a guitarraria e a urgência também continuam em “Hips And Lips”, “Until The Earth Would Open” e “Wolf Among Men”, e quando a velocidade se ausenta, como em “The Undercurrents”, “Reluctant Love” e “Take Me Home”,  eu consigo lembrar dos bons momentos que vivi ouvindo “I Want You to Stay” nos velhos tempos de sete anos atrás. Mas fica a sensação de que algo não está certo. E nem são as faixas realmente ruins (falo da xarope “This Is What Becomes Of The Broken Hearted” e da acústica “Unfamiliar Places”) que incomodam. É a sensação de que realmente esse tempo todo que são sete anos se passou.
Eu envelheci demais? Sendo sete anos mais novo, seria capaz de achar este disco realmente bom? Ou a banda que não envelheceu tão bem assim a ponto de me convencer que há algo realmente relevante aí além de uma ou duas faixas?
Não adianta eu ouvir novamente o LP de estreia da banda, pois ele ainda me soará ótimo, e talvez seja a nostalgia que desfoque essa linha tênue criada pelo tempo entre a saudade e a qualidade. Não adianta negar a influência do tempo em nossas decisões e opções. A escolha da banda foi não dar sequência àquilo que funcionou em 2005 (ou não conseguir fazer isso) – e a minha escolha foi aprender a ser mais exigente com aquilo que ouço, ou foi apenas uma consequência com a qual ainda estou aprendendo a lidar.

sonho do hyde

Tô devendo o sonho de sexta feira.
Uma coisa que nem quando eu tomei ayahuasca me passou pela cabeça.

Eu fiquei assistindo Jekyll enquanto eu fazia o dvd no trabalho, naquela vibe de não conseguir parar.
Pode até ter sido a série do meio do ano desse ano, elas sempre tem um quê meio doente.

A semana passada não foi exatamente muito tranquila, e o sonho não foi exatamente sobre Jekyll. Ou o Hyde.
Na noite do sonho eu fiquei até mais tarde vendo jekyll sozinha no trabalho no escuro (porque eu quis rs), dando F5 na página do Festival Planeta Terra.

Pois bem, o sonho.
Eu sonhei que eu estava me transformando em um polvo.

Tinha alguma coisa a ver com o Hyde, mas eu não sei o que, apesar de que escrevendo agora eu consigo até imaginar.

Eu sentia meus braços e minhas pernas ficando muito longos e finos e se dividindo em dois.
E estava meio acordada nesse sonho.

Ia ficando mole, e quanto mais eu me mexia, mais a sensação era real, então eu tentei ficar imóvel. Mas ainda assim eu sentia que minha cabeça era a única coisa que pesava.
Eu não tava com medo, só sabia que estava acontecendo.

Só que uma hora o Mário me abraçou dormindo, e... foi. Tipo, não deu pra disfarçar.

Depois eu virei de barriga pra baixo e concluí a tranformação sem querer.
Não preciso explicar aqui né.

Eu não processei esse sonho ainda, na hora não foi um "terror completo" ou "até que gostoso". Só era.
E isso, tão simples assim, é tão estranho que me lembrou justamente quando eu tomei ayahuasca. Então eu conversei com meu anjo da guarda no dia seguinte perguntando se esse estado que eu tava, meio acordada, sem conseguir julgar os fatos com base em mim era o mesmo do chá, e ele disse que não só é o mesmo do chá, como também (tirando a parte de estar acordada) é o mesmo que a morte.
Porque quando a gente morre, não temos mais a gente como parâmetro pra dor e prazer, nada pra satisfazer, nem pra temer, então sobra só a parte que percebe as coisas.
She said.

21 de junho: dia nacional do line up

Nuuuuunca passa dessa data.

Nem vou postar os links aqui porque é confabulação, mas tão dizendo que o Klaxons vem no Terra.
E eu que já não tava podendo com a ansiedade e ao mesmo tempo tava me achando a véia chata que não ia surtar mais com festivais, virei do avesso.

Quandro fui procurar, tropecei em outro que dizia que a Popload disse que o Franz Ferdinand vem pro Lollapalooza.

(o grito)

happy just to

postar essa música

Happy just to dance with you - The Beatles

Do meu disco inteiro favorito dos Beatles :)

new sensation

Saindo de casa hoje começou a tocar New Sensation no rádio e o locutor falou "... e hoje é o primeiro dia de inverno".

pôu na roça

gente, alguém postou no facebook!!! 
❤ um dos meus gibis favoritos ❤







doutor o que?






convenção de dr who - eu fui
hahahaha

you are here


Esse fim de semana me fez pensar na capa do wish you were here, os dois homens se cumprimentando.

Tive que pensar muito sobre o que é ser autocentrada e me vinha essa imagem na cabeça, justamente porque eu fiquei muito mal sexta feira, mas de nenhum jeito novo. Só que essa vez eu associei que esse jeito familiar de ficar mal era como se alguma coisa soltasse a mão da outra.

E quando isso acontece, digamos que nem tudo são flores. Deu muito trabalho pra essas mãos se encontrarem.

Se for pensar em outros símbolos do pink floyd, o da direita está fazendo sombra ou eclipsando o da esquerda, que é o que eles usam como metáfora para loucura em Eclipse, do Dark Side of The Moon.
O da direita é o louco, que acha que o sol está queimando as costas dele. E o da esquerda parece ser o mesmo, mas sem pegar fogo e mais bem apoiado.



Nesse desenho, do mesmo disco, o lado iluminado é o da esquerda também, e parece estar preso em cima do deserto, sempre reto.
O da esquerda não só tá na noite, como também saiu de dentro da água agitada, como indica o movimento, e não está preso em nada, é mais comprido.
Apesar do "oceano ser o deserto com a vida debaixo da superfície e o disfarce perfeito em cima" rs, um é o oposto do outro.
Há muitas comparações que dá pra fazer entre o a capa do disco e a vida ainda, como por exemplo, a realidade ser dura e poder machucar de verdade o corpo e a loucura sem macia mas agitar a gente por inteiro.


Enfim, eu achei então que eles não estavam se cumprimentando, e sim se segurando de um jeito frágil, pra não se soltarem.

Mas além de estarem se cumprimentando ou se segurando, eles podem estar tentando puxar um ao outro pro próprio lado.

Porque às vezes a gente deveria tratar a loucura com cordialidade, às vezes a gente consegue se segurar nela pra não saírem os dois perdidos por aí e às vezes, se um lado puxa, o outro vai puxar de volta também, e os dois vão ficar se puxando sem parar. O que daria outro significado pra "wish you were here".

E por último, eles podem estar se despedindo também, afinal o disco é sobre um amigo que foi perdido.

headlong

Tudo começou quando  :P  a gente tava voltando do Rio no feriado e, como de costume, estávamos ouvindo o Backstage da Kiss FM, porque a gente sempre tá no carro aos domingos entre 22h e meia noite.

E na hora em que a gente chegou tava tocando o que parecia ser Rush, e eu fiquei encafifada.
Como podia estar tocando uma sequência de 5 músicas do Rush e eu não conhecer nenhuma?
Porque eram do álbum novo!
Mas juro que eu fiquei.

Dois dias depois saiu o álbum novo, e eu baixei, e dois dias depois anunciaram que Headlong Flight ia ser o primeiro single, o que me deixou muito feliz porque eu gostei muito da música, e é raro estar em sintonia com os singles hoje em dia.

Aí dois dias depois eu ganhei o cd de dia dos namorados.
E dois dias depois, que é agora, eu vi esse clipe.

Eu acho impressionante como o Rush consegue fazer músicas tão jovens e intensas tendo 60 anos de idade e sendo canadenses.
Essa palavra "headlong" eu só conheço por causa de outra música do Rush, a Between sun and moon, onde ela é usada com race, "just need a break from the headlong race".

A música diz "some days were bright, some nights were bright, I wish that I could live it all again".
Engraçado né.
E vai de encontro com a sensação que eu tive ontem no encontro da 2001, sobre o famigerado churrasco na casa do Mário.

Eu lembro de gente que eu só vi lá na vida, gente que não lembra de mim, gente que eu não lembro e lembra de mim. Eu mal lembro de mim.


planeta terra - edição fim do mundo

Só pra registrar que estou dando atualizar na página do Festival Planeta Terra, já que anunciaram que hoje a edição do fim do mundo veria a luz do dia finalmente.

Tô aqui sem conseguir me comunicar de cansaço, fazendo os computadores trabalhares sozinhos, pensando que meus dias de extreme concerting e queda de pressão tão ficando cada vez mais raros depois do Glastonbury (mas os que tiveram não deixaram sobreviventes também), mas tô atualizando.

post jesus

you claim
that histo-ry
is bey-ond
a man like me

A última vez em que jesus fez um milagre foi no natal de um tempo atrás. 
Mas ontem eu estava tomando pela primeira vez o Guaraná Jesus, e comecei a pensar na relação de jesus com o karma. 

Porque o karma é uma coisa engraçada. 
Quando você acha que está sendo a maior vítima de uma coisa e acha que quando você superar isso todos vão ver como você sofreu, você descobre que na verdade quando isso acontece, o karma te passa pro lado de quem estava te fazendo mal na sua concepção e faz você ver que o mal quem estava fazendo era você a você mesmo.

E isso só passa quando você concebe a existência fora desse ciclo. 

Veja meu cabelo por exemplo, teve que crescer de novo porque eu descobri que a solução final era eu raspar metade dele, e quis ter pensado nisso quando ele estava grande. 

Mas agora eu descobri que gosto dele ondulado.
E o que o ondulado tem a ver com raspar o cabelo? Nada.

No entanto, ele precisa estar metade raspado pra eu gostar dele ondulado.

E se jesus não tivesse morrido e, em vez de derrotar os romanos pra fechar o ciclo, um romano tivesse ficado amigo dele?
Em outras palavras, e se jesus tivesse vivido até velhinho, amadurecido e mudado a perspectiva das coisas?

doce

Sabe que música é boa?
Essa: doce mel - xuxa

Eu e a Fernanda ficamos trabalhando pelo skype, e mandando nossas músicas favoritas da Xuxa. Hoje até descobrimos que por causa do Collor a gente não ganhou o disco Xou da Xuxa 5 e nem o 6.

Correndo o risco de parecer que eu pirei de vez no topo da montanha, eu ouvi essa música hoje eu achei ela bem boa.
A base dela é o que era feito na época pra adulto, no meio pro fim dos anos 80.
A letra não é retardada, é bem pop, e tem um toquinho de melancolia.

Tirando o jeito infantil com que é cantada, com as crianças no refrão e tudo, e com um vocal mais sujo, me enganava.
Poderia ser cantada em qualquer bar.


passion pit hoje, friendly fires ontem

Eu não sei o que fazer mais pra gostar de música nova.

Cada coisa nova que eu ouço é chata, não é nem que é ruim.

Até é tudo igual, mas as poucas coisas boas são iguais também, mas às coisas certas.
E 0,1% é inovador.


o que importa

Esse feriado foi interessante, fiquei imaginando as pessoas que estavam fora da cidade.
Em Buenos Aires, no Juca, em Serra Negra, em São José.

Eu fui pro Rio de Janeiro de carro depois de trabalhar sexta feira conhecer a família linda e guerreira da minha cunhada, e na volta pudemos parar em São José para ver o Wagner um pouco.

Ainda só chove, cada vez mais, e faz frio.
E apesar disso estar me desesperando, minha cabeça tá dissipando os ataques de ansiedade e a depressão. Aos poucos tô me encontrando de novo, e o tempo tá deixando de importar.
Tenho que fazer um esforço para fazer coisas boas, e sentir esse esforço junto com o prazer.

Pode parecer estranho, mas eu não gosto de sentir coisas ruins, e eu sei aonde ir pra me livrar delas.

Mas chega de falar de mim.
Escrevi cada parte do post ouvindo uma música do Arcade Fire do show que tem no Now.
E agora a música virou de Power Out pra Rebellion (Lies).
Essa música é tudo e mais um pouco.

Conversei com muita gente hoje, e uma coisa eu percebi: que o amor não precisa ser alimentado, essa é a paixão. o amor é outra coisa.

Parou de chover hoje à noite pelo menos, então o fim do mundo é outra coisa também.

filme do ano

Faz tempo que eu não elego filmes do ano antes do ano acabar né?


Homens de Preto III pode não ser o filme do ano, mas é o troféu Toy Story 3 do ano!

pede a toalha

play

A vantagem de pular na piscina fria depois de ficar muito tempo na quente é que a água do banho depois fica mais gostosa.

O blog tá vazio em junho, fiquei muito mal,  e ai, tá de noite faz 5 dias!

Mas, esse vai ser o post de agora, muito digno.