ocupada

hoje eu andei de trenó a manhã inteira e agora de noite fiquei dançando Ivete na festinha de ano novo, mas não deu pra tirar foto de nada.

schadenfreude



ontem eu tava me sentindo muito mal, não tirei nenhuma foto, fui ver Avenida Q e me senti pior ainda.

fiquei uma hora e meia na fila do tkts booth da broadway no frio, um horror (até darem bottom de graça).
ainda peguei o metrô errado, vi um rato no trilho, um bêbado gritou comigo, perguntou "you want a nut?"
(medo)
e gritou que eu era fucked up e mais não sei o que da sociedade.
ai ai :(

hoje uma mulher me empurrou tb, mas bom humor é bom humor :)
ela gritou "I can't stand it!"
depois passou por mim, me empurrou e disse "tourists go home!"
e também peguei metrô errado de novo

hoje parecia o brazilian winter day, e todo mundo tirando foto dos mickeys, bob esponjas, ursinhos pooh, elmos e cookie monsters bizarros pq eram FEIOS DEMAIS.
um cara falou pra filha "olha o mickey do paraguai" haha

ah sim, eu fiquei de bom humor depois de ver o episódio do Malcom do burning man festival

imagination untamed



abracei as manchetes: o little fockers, a neve, o spider man.

hoje eu fui passear no times square e parecia a fuga do planeta dos macacos.
toda lama e hordas de pessoas escorregando.
comprei um moleton do camelô
e fui ver Black Swan, que ia ter uma sessão assim que eu passei na frente do cinema :)

e não tirei o caralho da boca, sabe?
O filme do ano!

que medo
no final queria apaludir de pé
nossa

eu sempre acabo vendo um filme aqui que se passa aqui.
o diabo veste prada e across the universe.
dessa vez eu finalmente acertei

depois fui no parque andar na neve
inclusive
se passar na cnn alguém andando com neve no joelho com a rua seca do lado
sou eu :)

natal surreal

la historia sin fin

Ontem eu não tava com sono depois da festa de natal, o que é estranho pq eu durmo que nem um gato no inverno aqui.

Na verdade eu não nem lá nem cá em termos de horário.
Tem 3 horas de diferença, mas eu não mudei a hora do note, então qdo convém é cedo e qdo convém é tarde.

Em ny tudo é muito relativo.

Enfim, eu procurei alguma coisa pra ver na tv, e achei com louvor: história sem fim.
Em espanhol.

Eu veria até se fosse em russo.

Esse filme é uma lição de vida atemporal. Vira e mexe eu me pego pensando no Nada.
Apesar do filme ser sobre salvar a Fantasia, o Nada "existe" desse lado do livro tb, e muito forte, e já me pegou várias vezes.
Só que aqui a gente não é comido pelo lobo, fica existindo com o nada dentro mesmo.

single de natal do grito

home alone 2

it's official: eu vou dormir na sala!

tô há 3 dias itinerando pela casa da minha irmã, e hoje chegamos a levar o colchão pro quarto da sophia pra ver se cabia.

sabe o que isso quer dizer?

que eu vou ver o papai noel! wohoo!

tô assistindo home alone 2 agora, o de nova york.

é legal ver tv aqui pq todas as séries que existiram no mundo passam na tv americana em algum canal.
eu já vi saved by the bell, malcom, that's 70's show, family ties, e todos com os episódios de natal.
e o mith busters do besouro verde!

not cool

o jeff bridges expresso polar em tron legacy.

ter medo de avião quando dentro do avião.

a turbulência do triângulo das bermudas. (toda vez...)

a trilha sonora da vida

Tem gente que não vive sem uma trilha sonora.

Eu hoje parei uma conversa nada importante pra por uma música "de fundo" haha.

Ajuda a gente a se sentir num filme, né?
Que é como a vida deveria ser.

final do x factor

a rihanna vai ser a futura whitney houston;
a christina aguilera, a cindy lauper;
a lady gaga, a madonna;
a ke$ha, a courtney love;
a katy perry, a cher;
a taylor swift, a mariah carrey.

continua...

bom dia

play

puta dia

Que dia horrível!
Comecei o dia brigando, terminei o dia brigando, e merecidamente!

E essa chuva!
Ahhhhh!

sonho do ônibus

Eu tava "bem" essa noite.

Depois de tentar escapar de um orfanato com uma galera, e não conseguir porque a minha mãe apareceu, a gente tava sentado na esquina da Clodomiro com a Joaquim Floriano, a noite, durante uma festa dos povos.
De repente apareceu um ônibus vinho, vindo da Clodomiro na contra mão, e ele tinha outro ônibus vinho em cima.
Cheio de gente.

O povo parou pra olhar, e ele vinha bem devagar, parou bem na esquina que eu tava.
A gente levantou com medo daquele treco, e as pessoas dentro dos dois ônibus tavam em pânico, mas ninguém sabia o que fazer, ninguém entendia nada.

Quando eu tava levantando, o ônibus de cima começou a escorregar pro lado, e meu amigos saíram correndo.
Eu fiquei olhando e andando de costas, aí o ônibus de cima caiu de vez, de cabeça pra baixo, e o povo todo gritando.

Eu corri pra casa e minha mãe e minha tia tavam vendo tv na sala.
Eu não conseguia falar.

prova de mais existências sobrenaturais

Deus me fez chegar no trabalho hoje.
Não posso dizer o porque porque não é bom por essas coisas na internet, mas...

Foi tudo muito twilight zone, ainda mais nesse dia em que todas as horas depois do meio dia pareciam meio dia até que o sol despencou e virou noite.
(na verdade, ainda são 19h e ainda parece meio dia, então não garanto que a noite tenha chegado)

...indo pra lá, eu passei por um lugar que eu passo todo dia, e me enrolei inteira NUMA TEIA DE ARANHA.

Isso mesmo.
Eu passo todo dia.
E hoje tinha uma teia de aranha.

Alguém chama a BBC.

nomes dos anos

Tô procurando aqui mas não acho.
Um post que eu fiz com os nomes que eu dei pros anos.

Não tô lembrando, mas devo ter dado um nomes bons pra 2005 e 2006, um ruim pra 2007.
2008 era o tufão.
2009 o verdadeiro e intenso.
e 2010 eu tô esperando a meses pra ver se muda, mas agora já posso divulgar.
É o ano que perdeu graça.

Muitas coisas.
E muitas pessoas.

tradições de natal

A-ha!
Acabei de ver o comercial da menina que fica falando o que a família dela sempre diz no natal, sabe?
"bacalhau ou batatalhau?"

E tem uma tradição que não vai acontecer esse ano!!!
Eu não vou ter que instalar o skype pra falar com a minha irmã porque eu vou estar em nova york!
haaaaaaa

Fazia tempo que eu não fazia um momento flashback pelo blog, pq eu sempre sei setembros, outubros e novembros de cor, mas agora que eu voltei a checar dezembro... é patético.
Sempre as mesmas coisas, é até engraçado.

dezembro

Relativo.
Todos os meses do ano começaram do meio.
Psicologicamente eu tô chegando no meu aniversário ainda.

filme do facebook

É legal o filme, mas, o filme é o filme do facebook, não o filme da invenção da rede social.
Eu digo isso pq eu me encontro no twilight zone desde que todo mundo começou a ter facebook e todo mundo quer me convencer a ter um falando AS MESMAS coisas que falavam na época no orkut COMO SE fosse novidade.

Sério.
É assustador.
Chegaram pra mim no almoço e falaram "mas tem várias pessoas com quem eu estudei que não ter como me contactar se não fosse o facebook", e eu fui imediatamente transportada para 2004.

Aí eu tenho que ter pq todo mundo tem, mas qdo todo mundo tem, ninguém gosta mais.

I DON'T CARE.

Eu não estudei com ninguém que eu precise achar pela internet, eu não quero saber o que as pessoas querem dizer pra várias pessoas ao mesmo tempo.

Eu gosto do meu blog, é meio estilo das agendas da pakalolo que eu tinha, aquelas cheia de coisas que não fechavam. Não sou contra nada, eu simplesmente não ligo.
E as vezes eu ligo, fuço na vida de uma pessoa ou outra e passa.

momento sheldon

Eu ia postar isso há dias atrás, quando eu fui dormir agitada e comecei a contar meus gibis favoritos quando eu era criança.

Tinha o "meu velho pai" e o "pai careca", que eram dois gibis que começavam com histórias do pai do cebolinha, que é muito neurótico haha.
No "meu velho pai" ele achava que estava envelhecendo pq acordou com um cabelo branco no dia do aniversário, mas era farinha do bolo.
E no "pai careca" um fio de cabelo dele caiu de verdade, e ele acha que tá envelhecendo pq de repente começa a cair um monte de fio, fio que ele nem tem haha. Mas eram do floquinho.

Tinha um que era o aniversário do Cebolinha, e todo mundo tava odiando ele porque ele tinha enchido o saco. Mas ele não queria ter uma festinha vazia e bolou um ultimate plano pra fazer todo mundo aparecer.
Pro Cascão ele bolou um boletim de rádio anunciando um dilúvio, e a única casa que ia se livrar era a do Cebolinha e na hora da festa.
Pra Mônica ele deu um convite falso do Ricardinho dizendo que queria encontrar ela na festa do Cebolinha.
E pra Magali, que era a razão de eu rachar de rir com esse gibi, ele punha uma máscara e fingia que era o "maurício é de matar" e perguntava o endereço do cebolinha, porque ele ia na festa jogar "beijos e melancias aos convidados" hahaha.

Tinha dois gibis do Chico Bento, o "óio nos óio" e o "Paul na roça".
O primeiro era um conto de um menino (o chico) cujo pai ficava cego e ele tinha que arranjar óleo da pena do papagaio da terra dos papagaios, mas no caminho ele ia passando por várias terras e trocando as coisas por outras pra conseguir o papagaio. Tinha a terra dos chapéus, dos burros, das gaiolas...
O Paul na roça era tipo o Paul na roça.
O Paul McCartney se perdia no meio do mato, a pé e carregando o baixo, e como ele não falava português, ele e o Chico demoravam pra se entender rsrs.
Aí no final eles formavam os The Bentos e faziam um show, e o John Lennon assistia do céu.

E um último gibi desses que eu carregava pra cima e pra baixo era da Mônica.
Não lembro da primeira história, mas a última chamava "feito com as próprias mãos".
A turminha fazia um amigo secreto e a Mônica queria que o presente fosse feito por eles em vez de comprado. E só deu merda, tipo a Magali comer o presente e a Mônica fazer cachecol horrível.

Tinha um gibi que eu gostava quando era bem criança, e era dos da minha irmã, aqueles da editora Abril ainda, que dissolveram.
A Mônica e o Cebolinha cantavam Romaria em "versão literal", com pó, giló, laço e tudo mais.
E quando chegava no fim da música eles ficavam com medo de aparecer um trem, porque eles estavam numa mina escura haha.

it's not...

Eu fui embora do trabalho, e entrei no elevador.
E aquele elevador é o último canto da esperança humana, porque não tem câmera, e apesar de eu só ter 3 andares pra fazer dancinhas ou dar xiliques, é mais do que o suficiente.

Fui embora e entrei no elevador querendo morrer,
e dizendo "quero morrer".
Aí rsrsrs, meu ipod ligou sozinho e começou a tocar I can't decide do Scissor Sisters.

Vou deixar pros experts decidirem de quem isso prova a existência,
mas digo que as vezes a gente não quer morrer, quer matar mesmo.

someone's got that job

Já não basta os nomes de esmalte serem ridículos, ainda colocaram só metade deles na propaganda da risqué: faltou o "e-mail" e o "orkut".

sabe

Sabe quando você acorda,
abre os olhos,
vê que dormiu 11 horas,
pensa no seu dia,
fala pra você mesmo que cobrir férias do seu amigo ninguém merece ou merece uma promoção,
vai arrumar a cama,
e desloca a coluna?

is it that time of the year again?

Quando eu faço o cartão de natal do meu pai, me transporto pra outros natais...

Aí sai o single de natal do Killers.

É impressionante quando as coisas não mudam?

psicografando

Trabalhei tanto e a única coisa que possibilitou isso foi ouvir Beatles o dia inteiro.
Nesse nível.
Duas playlists do youtube de 40 músicas.

Não falei e nem quero falar com ninguém.

E ainda tô ouvindo Beatles agora em casa.

(pq quando a música pára, eu lembro do mundo :(

line ups

Tô enlouquecendo aqui.
Sozinha no trabalho por 2 dias, e quando eu consigo 5 minutos pra olhar notícias tem um show novo no ano que vem :S

Agradecendo a deus pelo LCD Soundsystem voltar, valeuzão.
Não vou desperdiçar essa ;)

Rezando pra não vir ninguém que eu goste no Rock in Rio.

Pensando que não haveria o que me fizesse ir no Muse + U2, até aparecer um setor de 70 reais.

Descobrindo logo depois que o U2 vai tocar no Glastonbury, e eu, querendo ou não ver, estarei lá.

E constatando que eu tô ficando velha porque esses shows todos já são as "segundas e terceiras vezes".

why???

Acho que tudo sobre o que eu pensei essa semana ganhou uma frase "eu tava pensando nisso ontem"
no fim de semana, porque, juro, até isso:

boataria 2011: shows de strokes, mgmt, vampire weekend e mais

Eu tava pensando nisso aonteontem! Virando a esquina!
Como seria bom se o MGMT viesse e eu de fato ver o show.
Fiz um retrospecto de 2 ou 3 shows que eu entreguei e que eu me arrependo profundamente até hoje.

Afobação.

Ah, e um outro que eu entreguei também tá citado nesse post haha, o LCD Soundsystem em novembro de 2007... sabe?

E pra que?

down under

Tudo fez sentido agora.
O Midnight Juggernauts, segundo o vocalista, é amigo do Cut Copy, e ambos são da Austrália.
E ficam fazendo remixes uns dos outros.

Depois que eu ouvi Tame Impala por causa de Lucidity, gostei muito.

Agora eu tava ouvindo Midnight Juggernats e no cd novo tem um cover de Vital Signs, que eu não lembrava, é do Tame Impala.

Fui checar e eles são australianos mesmo.

Inclusive eu imagino que todas essas bandas são vizinhas, estudaram juntas e moram do lado do Opera House.

planeta terra 2011

ladyhawke, cut copy e the drums no palco indie e  depeche mode encerrando no principal.

aviso prévio

alguma coisa aconteceu entre as músicas do paul mccartney, parece que eu tô de aviso prévio da vida.
mas daqueles que são bons.

you're gonna wake up singing...

the summer is magic!

ô ô ô

day after

Gente, tem uma pilha tão grande de roupa suja de show no meu quarto que minha camisola sumiu e eu tô usando uma certa camiseta "eu não pago mico, ele vem de graça" haha.

Voltei pro trabalho hoje, depois desse fim de semana que pareceu um road trip, com aquela saudade.
Saudade de ver os vídeos dos shows que eu fui, isso sim.

Eu chego e tá sem internet.
Pois é.

Eu fiquei em depressão dando reload, rezando pra internet voltar e eu não ter que trabalhar (mas já trabalhando).

Aí, momento "juro":
Depois de uma hora e meia, eu precisava pesquisar uma coisa sobre o final cut na internet.
Eu olhei pro computador e falei a frase "eu quero usar a internet pro bem agora".
Dei reload e ela voltou!
hahahahahahaha

Agora que eu tô vendo as repercussões dos shows do Paul McCartney, gente, ninguém falou mal.
Ninguém falou nem bem, nem nada abaixo do sebastianismo.

E eu não tô conseguindo viver sem o show do Paul.

reality shows

Depois de 3 shows em seguida em 3 grades, acabou um dos melhores fins de semana da minha vida.

Eu tô me sentindo no Super Size Me de shows, e o dorflex tá descendo que é uma beleza.

E no final do Scissor Sisters, me deu uma sensação que eu não sentia a muito tempo, ainda mais em final de show que eu fico numa tristeza do cão. Acho que nunca.

De que com o fim da "época de shows" (se é que se pode chamar 3 dias de época), muitas coisas estão começando.  E fazia muito tempo que alguma coisa não começava porque eu fazia alguma coisa começar.

E sério, eu não tava legal antes, não achei que eu fosse conseguir. 

Mas se o Paul McCartney disse ao vivo, quem sou eu.

Exorcistas



Gente que loucura é o Scissor Sisters. O que são aqueles dois.
A Ana Matronic não pára um minuto, e o Jake Shears frequentemente pára e arregala os olhos meio psycho.

Eles falam de sexo toda hora, a Ana chupa o microfone, o Jake mostra a bunda, e a backing vocal fica sacudindo os peitos haha.

Eles dançam e contam piadas.

Ladies and gentlemen, what is the last thing you wanna hear when you have sex with Willie Nelson?
I'm not Willie Nelson.

Thanks I'll be here all week.

Super sociáveis ;)
Só faltou devolverem o sutiã da menina.

Paul McCartney


Eu chorei antes, durante e depois.
E me ocorreram muitas coisas.

Eu estranhei a rapidez com que o estádio lotou. Todo mundo tava tão feliz, as pessoas chegavam na pista e davam cambalhotas, faziam dancinhas, se abraçavam. Metade do estádio tinha uma bexiga branca em Give Peace a chance.

Foi um show sobrenatural, porque os Beatles nunca existiram pra mim como banda, então não seria possível ir num show.
E o fato do Paul assumir a responsabilidade de ser um Beatle e que isso é maior que ele, e montar um show numa época em que metade dos Beatles está morta e ele homenageia essas pessoas, jogando em cima ainda a carreira avassaladora que ele teve depois dos Beatles.

Gente, ele trouxe o sonho de volta.

Foi a maior honra da minha vida.

Venus and Mars Rock Show
Jet
All my loving
Letting go
Drive my car
Highway
Let me Roll it
The long and winding road
1985
Let them in
My love
I've just seen a face
And I love her
Blackbird
Here today
Dance tonight
Mrs Vanderbilt
Eleanor Rigby
Something
Sing the Changes
Band on the run
Obladi Oblada
Back in the USSR
I gotta feeling
Paperback writer
A day in the life
Let it be
Live and let die
Hey jude

Day Tripper
Lady Maddona
Get Back

Yesterday
Helter Skelter
Sgt Pepper

O Paul, que não passou 14 horas no playcenter, tava melhor que eu.

Planeta Terra - considerações finais

Eu não tenho nem nunca tive medo do Evolution.

O ápice da velhice foi ficar perto dos fãs do passion pit cantando todas as músicas e ver a cara deles quando fizeram cover de cramberries e só eu sabia.

Além de tocar surfing safari depois que todos os shows do palco indie acabavam, tocou Rebbelion (Lies) antes do show do Passion Pit.

Depois que o Billy Corgan se abriu no documentário do Rush, eu percebi durante o show o Smashing Pumpkins enquanto Rush.

Mas puta show chato hein? Só lembrando do tombo federal do menino pra compensar.

Gente, tira o Pavement que eu não conheço e não vi desse post e eu tô 100% com a Popload haha. Em ordem de shows e argumentos.

Planeta Terra 2010

Eu não ia no turbo drop. Mas aí eu fui.















Poucos dias da vida correspondem a expectativa, e os dias de Planeta Terra sempre conseguem.
Foi per-fei-to. E alegre de doer.

Tipo, o que eu tava fazendo na grade do Passion Pit?
Churrasco né.

Eu vi o Yeasayer (e ouvi como se pronuncia, é impronunciavél) logo ali, e depois que umas meninas desistiram de ficar pedindo o set list, a grade ficou livre. Aí eu zupt.

Eu até ia checar o boato do Daft Punk, mas baixou um fooooooda-se em mim, e eu fiquei lá mesmo.
E valeu a pena pelo que eu fiquei sabendo.

Foda-se.

O Yeasayer, indie árabe, foi lindo. Mas não foi tão micaretístico quanto eu esperava, e não tocaram Love me girl. Levei um susto quando descobri que eram dois vocalistas diferentes rs.
Muito simpáticos, eles estavam felizes de tocar perto de um geodomo, uma montanha russa e um castelo haha.
E depois do show ficaram circulando no meio da galera tomando cerveja no copão, mas ninguém se ligou.

Eu aprendi nesse festival que uma banda só é uma banda quando está sob as luzes.
Porque gente, além do Yeasayer circulando por lá, o Hot Chip tava fazendo a própria "roadagem" de som antes do show, e ninguém nem.

Eu tava sentada na grade, me poupando pro Paul, e levantei faltando um 5 minutos pro show começar. Tinha um cara loiro testando os instrumentos, e apareceu um figura de tiara amarela muito parecido com o vocalista do Hot Chip. Das duas uma, ou ele tem um irmão gêmeo roadie ou tava ele lá soundchecking. Mas eu fiquei em dúvida mesmo.

Quando começou o show eu vi que não só era ele mesmo como o loiro tb era da banda!
Achei o máximo.

O Hot Chip foi digníssimo, nossa.
E ainda tem aquele dançarino profissional na banda.

Mas o show do Passion Pit tava com uma energia muito foda. Muito "vcs estão aqui e não no Phoenix".

O pior é que eu ia ver o Empire of the sun, mas só lembrei dele no Smashing Pumpkins.
Eu precisava sair daquela grade depois do Hot Chip, porque eu tava com tanta sede que depois esqueci da existência de um show. Foi surreal.

Também, depois de deslocar todas as partes do corpo nos brinquedos e pular em 4 shows.

Teve ainda o fiasco do polvo e a videocassetada do smashing pumpkins, mas eu tô cansada agora.

***

planeta terra 2010: sua banda só toca se o vocalista cantar fino haha

Planeta Terra chamando

ai meu deus
ai meu deus
ai meu deus

e ainda essa história do Daft Punk ai meu deus

TODOS os shows que vc sempre quis em um só fim de semana!

Me imagino ouvindo Love me girl no yeasayer.

menos negatividade

Era muito importante pra mim que o filme do Lanterna Verde fosse bom.
Se eu fosse fã do Lanterna Verde, eu gostaria de qualquer coisa que botassem no cinema.

(eu escrevi o post e voltei aqui pra por um exemplo "eu gosto de x e adorei a adaptação, mesmo que não tendo nada a ver", mas não tá me vindo nada haha)

Mas é diferente disso.
O filme ia ser meu "pelo menos".
Pelo menos eu ia poder ver o filme pro resto da vida. E lembrar.

Tô acompanhando a produção desse filme da torcida há muito tempo.

E eu digo no meu tempo menos favorito "ia" pq nem o cara que me perguntou se o Lanterna Verde era negro levou a sério o trailer.

E se o trailer já parece um Berg - the movie, imagina o movie.

Mas eu adoro estar errada, ainda mais tratando-se.

Jogos Mortais 7

Sabe, ano após ano eu vou ver Jogos Mortais no cinema.
E ontem eu finalmente consegui sintetizar meus sentimentos:

é duro assistir se você gosta só da história. é mto nojento.

Mas estamos aí.

Achei esse sétimo uma falta de respeito ao fã.
Poxa, o 3, o 4, o 5 e o 6 são tão bons!
Esse não tinha nada de intrigante, nada de surpresa.
Jogos Mortais sempre ficou do lado do bem da linha tênue entre deus ex machina e surpresas realmente interessantes.

Sabe quando no final sempre tem aquela montagem explicando como tudo chegou ali por causa daquela pessoa que vc nuuuunca imaginou?
Gente, inventaram que o médico do primeiro trabalhava pro jigsaw desde aquela época.
E pior, fizeram isso no começo do filme, então dava muito pra saber que ia ser ele que ia estar na montagem final. Nível "me tiraram de idiota".

A história do cara que fingiu ser um jigsaw survivior pra vender livro ser pego de verdade, era até boa. Coitado, não salvou ninguém.
Mas aquele era o jeito que o jigsaw fazia as coisas, e não o detetive Matheson.
Só que esse filme é tão ruim que é o jigsaw não bolou o jogo central do pós vida, e sim o detetive, que matava as pessoas sem critério.
Tipo, agora ele resolveu fazer um jogo honesto?

A não ser que não tenha sido o detetive e sim o médico que tenha feito esse jogo, afinal ele tinha o livro do jigsaw autografado, mas de maneira alguma dizem isso no filme.
Então o jogo seria do médico e aquelas mortes paralelas seriam as do detetive, beleza.
E o que acontece com o autor no final, minha gente? Depois que a mulher dele cozinha?

Não é nem que o filme deixa "gancho" que nem os outros, falta pedaço mesmo.

É inteiro errado, e não justifica o 3D, que são só partes de corpos voando de vez em quando (e dando um sustos da porra).

vamos votar na Blake Lively para best dressed do ano

Não só ela merece, como nunca vai ganhar da Lady Gaga.






















É injusto, não sei se a Lady Gaga se veste exatamente "bem".

Joe Public: Líder do The Clash vai ganhar cinebiografia


link


ué, e já não ganhou

Gente, eu já ficaria muito feliz, se relançassem a primeira com os nomes das pessoas que tão falando.
Olha o que o Omelete disse:


"A idéia de que Strummer era não apenas maior do que a banda, mas também maior que a vida, impregna o filme, a ponto de os entrevistados não serem identificados na tela."





Fico aliviada que é porque ele é maior que a vida, eu achei que tinha baixado uma cópia bichada.

quando ela viu

Eu tava no vestiário do sesc, bem na hora em que as velhinhas tão conversando pra ir embora.

Uma falou: "o dia ontem foi tão agitado, que eu deitei uma hora e quando vi era hoje!"

Não sei se você achou tão engraçado, mas o povo caiu na gargalhada.
Metade não entendeu, tipo "como assim hoje?"
E ficaram repetindo e rindo por horas haha.

mais negatividade

Vou dormir mais tranquila sabendo que o anel escolheu o Berg pra defender nosso setor do universo.

scott pilgrim

Agora sim eu posso espalhar minha negatividade.

É o filme mais irritante com as pessoas mais chatas e com cara de bunda.

the muppet show - elton john

link

4:32 AM

You think you're tired now 
But wait until six
 
Laughing at the Christmas lights 
You remember 
From December 



Let's
go 
to bed

sonho do jack - parte sonho

Eu tava na rua com uma menina que era minha vizinha, quando eu era criança, Mariane, reclamando que saco que era ficar em casa, que a gente tinha que fugir pra algum lugar aquela tarde.
Mas ela falou que a piscina tava fechada, o que eu entendi que significava que a gente não podia fazer nada, e achei meio bunda da parte dela.
Me revoltei e fui sozinha ver qual era a da piscina de segunda, mesmo fechada, o que rolava lá.

Passei a catraca da piscina, entrei e saí.
deixei minha carteira cair e peguei de volta.

Na volta tinha um cara estranho me seguindo, mas não dava pra ver direito, e eu pensando que sempre tem um cara esranho seguindo moças bonitas na rua.

Depois dele voltei correndo, e o bairro era Perdizes, assim como o prédio em que eu cheguei era o do Gustavo por fora. Ouvi e um certo agito na porta do predio, achando que era pra mim, porque eu tinha demorado pra voltar, mas passei por lá e não era. Fiquei aliviada.

Ouvi que tavam procurando uma garota x.

Cheguei em casa, e encontrei no escritório: uma menina meio deslumbrada, o Fernando de rabo de cavalo, minha mãe e minha tia falando calorosamente da menina, preocupadas e comentando, olhando pela janela.
Todas essas pessoas eram familiares de casa, não senti que ninguém não devia estar lá.

Minha mãe saiu pra fora da janela tranquilamente e se pendurou no parapeito pela mão, e minha tia foi depois amparando ela e ficando com um braço na janela.

Mas tudo muito tranquilo, inclusive pro Fernando e a menina
Parecia que a vida deles tinha mudado religiosamente e eles tavam mto empolgados com alguma coisa.
Na verdade, com algum líder.

Eu não entendi nada e voei na janela, e vi elas penduradas.
Minha mãe soltou e caiu os 5 andares em pé no tanque de areia que tinha lá embaixo mesmo, antigamente.
Caiu meio sentada, super tranquila, olhou pra cima com uma cara de deu certo.

Minha tia se pendurou igual a minha mãe, mas com mais medo, soltou e quando caiu deu pra ouvir um crec. Parecia que ela tinha sentido dor, mas elas saíram andando.

Aí eu fui pro meu quarto e elas tavam lá, acho que tinham acabado de subir.
Meu quarto tava igual, mas sem o colchão, só com os travesseiros onde eles ficam só que direto no chão.
Minha mãe tava meio sentada no chão com uma moça negra de vestido preto deitada no colo dela, que tava sofrendo e suando, e tava com um joelho meio torto. Eu achei que ela tivesse pulado também.
Minha tia tava sentada perto e tinha um joelho torto tb e uma cara de quem tava com dor e não ia falar nada.
Eu olhava sem entender e perguntava o que tava acontecendo e pq elas tinham pulado da janela.
Me liguei que aquela era a moça que tavam procurando.

O fernando e a menina de casa no escritório ficavam falando "dele" toda hora, meio me ignorando, e minha mãe tb, brava pq eu tava sendo grossa por estar fazendo aquele xilique, como sempre.

Aí olhando essa cena na minha cama, surgiu uma voz atrás de mim, eu virei e tinha um homem meio careca, meio com cara dos doidos que seguem meninas bonitas na rua (foi o que eu pensei).
Camisa polo azul claro meio escuro. Tipo azul bebê com cinza.

Levei o maior susto, e parecia que ele tava meio assim de ter que se revelar, apesar de todo mundo agir como se estivessem convertidos a religião dele, ele entendia que eu talvez poderia achar estranho e tava com medo de mim.
Não sei como, mas ele era o cara que tava me seguindo na rua antes de eu voltar, eu sabia sem ter visto, e não sei como ele foi pra minha casa e fez tudo isso enquanto eu voltava pra casa a pé alguns quarteirões.
O pior é que todo mundo tinha acreditado muito rápido nele e nem questionado.
Enfim, ele falou alguma coisa e eu virei com susto, fiquei toda "e vc quem é?", e ele falou que era o Daniele.

As pessoas do quarto não reagiram, então eu achei que esse era o nome que ele tinha dito pra elas.
Mas eu sabia que não era.

Eu perguntei ainda "Daniele?" (pensando de que país ele podia ser, pq tinha um sotaque)
Saquei que era o cara que tinha mudado a vida de todo mundo lá, e pensei "esse cara parece ser importante pra essas pessoas apesar de eu não entender nada", inclusive se eu quiser entender alguma coisa é bom que eu seja legal com ele, mesmo sem vontade"

Eu falei "deixa eu fechar esse armário aí, tá a maior bagunça", pq ele tava exatamente encaixado entre as portas abertas do meu armario, que eu nunca fecho.
Acho que ele tava fuçando minhas coisas e eu entrei no quarto, por isso ele tava daquele jeito.

Aí ele disse "não, eu sou o Jack".

Gente.
Jack kerouac tinha feito minha mãe, minha tia e uma mina pularem da janela

E várias vezes perto do final (na parte do meu quarto), eu meio que acordava e sabia que era um sonho e ficava voltando só pra ver o que ia acontecer.
Quando achei que tinha acordado, justamente porque eu tava no quarto mas sem mãe nem tia, fiquei vendo ele na frente do meu armario parado.
Mesmo sem olhar direto, ele tava lá.

E do meu lado não tava o Gustavo, tava o Thiago.
Aí o Gustavo me deu uma mini cotovelada, e o "Jack" sumiu.

sonho do jack - parte acordada

Eu acordei, catei o note e escrevi tudo isso que tá no post do sonho.

Falei pro Gustavo que bom que a gente tava em casa pq aí eu podia contar o sonho geograficamente, e mostrei onde ficavam as coisas no escritório e onde era o tanque de areia no prédio antigamente.

E enquanto eu contava, brava pq as pessoas tavam seguindo alguma seita maluca e me ignorando master como se eu fosse inferior, eu me liguei...

que eu tinha morrido e ninguém sabia que eu tava lá!

Altas emoções em pleno café da manhã!
Fui repassando o sonho e percebi que ninguém falou comigo de verdade.

E lembrei que eu tive essa conversa com o Fernando sexta feira! De gente que morre e não percebe e fica na casa achando que tão brigados com ele!
E eu ainda comentei que era meio impossível.

Ai, é nada, viu?

Depois ainda me liguei que Daniele era o nome da irmã mais nova da Mariane, e que o Jack Kerouac parecia o pai do Six Feet Under.

a nova funhouse

Pior balada da minha vida, odiei a reforma, podiam fechar o andar de cima e abrir com outro nome, tipo Vila Olímpia.
Podiam fechar a pista e abrir com outro nome também. Vila Olímpia.

Gostei do bar e do banheiro de baixo.
Mas e daí?

Eu consegui sentar?
Não.

Consegui dançar?
Não.

Agora tô assistindo Breaking Bad, breaking bad.

Girl Panic

Em algum tempo, o dia 8 de novembro vai ser foda, tudo isso, a funhouse nova, o filme do lanterna verde, eu nem vou lembrar mais.
o sesc pompéia vai ter reaberto, o duran duran vai voltar pro brasil, eu vou estar morando com o vitor.
o wagner vai ter entrado na empresa, o leo vai ter saído, eu vou ter um dos melhores amigos do mundo, vou ter feito as pazes com literalmente todo mundo, com gente que eu nem conheci ainda e que vai virar minha vida de cabeça pra baixo, vou ter parado de ver polvos por todos os lados, vou ter sobrevivido ao curso, ao inverno, ao pior dia do ano (ao melhor eu não sei ainda).


fantástico ridículo

Como o fantástico é ridículo.
Um dia depois da festa da Energia no playcenter e 15 dias antes do festival planeta terra, também no playcenter, vai bater de bengala que nem uma senhorinha.
O festival é o mais gente boa do gênero, e que ficou melhor ainda depois que mudou para o playcenter (e quem frequenta sabe que festival de indie bom sempre foi pedir demais, a gente sempre teve que estar agradecido pelas bandas virem).


chamada

Mas não vi a matéria ainda, e mesmo assim quis postar, então vamos esperar até segunda...

algo a dizer

Eu sei que eu devia ser presa por não viver minha vida direito, mas eu realmente tenho algo a dizer sobre o filme do Lanterna Verde.

Em nome dos Hals e Carols dentro de cada um de nós,
por mais que eu me oponha à noção do Berg enquanto Hal Jordan, não colocaria outra pessoa senão o amor da minha vida Blake Lively pra ser a Carol Ferris.
E esse é um filme que dá espaço pros amores de nossas vidas.

Mas eu li num blog de moda que ela pintou o cabelo mesmo pra fazer o papel, e eu tô reparando que na 4a temporada de Gossip Girl o cabelão loiro da Serena está com uma aparência meio estragada.
Protesto.

Roxette anuncia shows no Brasil

Guarde o celular no fundo da gaveta e resgate o seu isqueiro.

Capaz que eu faça isso mesmo.
Gente, um show do Roxette vai trazer de volta tantas lembranças...

Da infância até o eu cantando no chuveiro do sesc pompéia esse ano.

Não sei, ele me insiprava.

****

eu em 2011
hahaha o show do roxette COINCIDIU com o pior dia nacional do ano
mas ele em si foi muito bom

What???

Momento cursinho: fizeram um filme baseado no livro 2012: the return of the Quetzalcoatl.

Viva! Posso parar de ler o livro!

pior que eu pensei nisso!

Descoberta a identidade do Bed Intruder

the power through

can I or can't I?
Am I living with it or waiting for it to go away?
do I have a choice or is it bigger than me?
do I like it or hate it?
is it everything or nothing?
does it matter?

The Walking Dead

Logo antes de eu começar a ver o primeiro capítulo, tive uma visão de estar vendo o final da série daqui a 6 anos com o coração apertado, depois de infinitas maratonas e discussões...

****

eu em 2011
hahaha parei de ver no terceiro capítulo!
era how I met your mother que eu visualizei, mas não sabia ainda

posts passados

Pelo que eu tô vendo aqui, novembros não começam muito em paz não.
E todos com zombie walks e jogos mortais.

Esse ano o mais perto que eu passei da zombie walk foi passar de ônibus na porta do cemitério da cardeal e baixar The Walking Dead.

Mas vou ver jogo mortais semana que vem :)

Nesse momento eu me sinto num filme de terror de tanta agonia.

No escuro eu estava só triste.
Mas agora na luz eu tenho medo.

(bonito se não fosse literal)

De volta pro futuro

Assisti os 3 De volta pro futuro em um só feriado, e realmente, é um filme só com 3 partes, não 3 filmes.
Pelo menos o primeiro e o segundo tinham sempre que ser passados juntos.

Quem escreveu Lost e A origem tinha que ter estudado De volta pro futuro a fundo.

Mas o que mais me impressionou é que, beleza, a gente em 2010 não tem um tubarão  3D pulando nas pessoas na rua, mas o filme, de 1985, colocou no futuro um "café 80's".
"One of those revival places" diz o doc brown.

Gente :  O

Como eles sabiam que os anos 80's iam ser o revival mais brega da história?

Sem tirar nem por!

papo de tiete

O jeito tititi de conquistar mulher é se passar por homem reabilitado pelo amor.
adoro.

Pior que eu ando pensando no que é o amor. Faz parte.
E meio que tenho que admitir que amor é o que não deixa espaço pra enrolação.

Quero só ver como vai acabar essa novela.

opportunities

Nunca fique entre uma pessoa insatisfeita com ela mesma e a oportunidade que ela cria pra resolver isso.

Cut the Crap

Thiago P.
nao vou arriscar
é tipo o resto da trilogia do matrix
12:02

Laura
vc nunca viu??????????????
12:02

Thiago P.
não
mas eu tenho todos
12:02

Laura
e o que isso tem a ver?
12:02

Thiago P.
se um dia resolver assistir
12:04

Laura
vc devia ouvir
pq this is england é a mais fraquinha
se essa foi a impressão que vc ficou
vc devia ouvir pq three card trick começa que nem ilariê
kkkkkkkkkkkk
12:06

Thiago P.
confesso que otitulo nao é chamativo
cut the crap
vou baixar
se eu nao gostar ja aproveito e assisto  atrilogia do matrix

Batman - a novela das trevas

Imagina que você nunca viu Batman, o cavaleiros das trevas, ou no meu caso, viu mas esqueceu.
Duas vezes.
E que essa semana você tirou meia hora não declarada no imposto de renda pra assitir o filme.

Gente, como é bom!
E como é bom esquecer.
Se tivesse um botão que apagasse filmes da nossa cabeça.
Seria bom testar em mim, porque eu já consegui esquecer até Clube da Luta.

Já pensou se eu esqueço Lost???

Tô empolgada assim, porque além de ser sexta, parei no capítulo final!
No primeiro dia eu vi do começo até o coringa aparecer na reunião dos mafiosos, depois do banco.
Ontem eu vi até a entrevista em que o Harvey diz que é o Batman.
E hoje até o momento exato em que as barcas zarpam.

E não lembro o que acontece!!! Hahahahaha

a primeira vez que eu ouvi Lucidity

Lucidity

Nunca mais vai ser assim.

hoje no ônibus

Desenterraram essa música no rádio. Me senti trocando papel de carta.

E o Carlos Menem era o cobrador.

Tinha um cara que parecia um fantasma...

quando eu comprei os cds do Duran Duran

Duran Duran (1981)
Não foi dos primeiros, e eu acho que eu comprei, então se eu não lembro muito provavelmente é porque foi na Nuvem 9.

Rio (1982)
Eu ganhei um cd idiota dos Titãs no amigo secreto da escola, no primeiro colegial (1999), e tive que ir trocar aonde a menina tinha comprado, que era uma banca enorme na cidade jardim. Um custava 17 e o outro 24, mas não lembro qual era qual rs.

Seven and the Ragged Tiger (1983)
Como eu disse no post anterior, eu comprei na Cultura do Shopping Villa Lobos em 2000, quando eu tava indo no cinema ver x, com uma calça bege curta que eu tinha e uma melissa azul pirata de plataforma. E eu lembro porque eu quis super ir de trem pra lá e me fodi, porque o shopping fica entre duas estações e eu fiquei enlameada de andar na marginal.
Acho que era o único que eu não tinha ainda, dos que tinham saído até a época.

Arena (1984)
Esse cd era a minha vida. É o ao vivo, da turnê mais bombástica da carreira do Duran Duran e de toda Inglaterra nessa época.
Eu tive 3.
O primeiro eu comprei na Nuvem 9, acho que em 2000 tb perto do casamento da minha irmã, porque eu lembro de ir provar o vestido com ela ouvindo o cd com todas as minhas forças. Isso era o meio do ano.
Aí eu achei um bootleg na Nuvem 9 tb, que era o show em versão estendida, cd duplo, e fui mais feliz ainda com ele.
Além de ter o vhs do show que eu assistia quase todo dia... bons tempos.
Um dia um amigo meu que é o maior colecionador de DD da paróquia descobriu que eu tinha esses cds e quis eles. O bootleg pq era um bootleg e o cd pq sei lá. O número de série era diferente do dele.
E eu que não sou apegada só pedi uma cópia dos cds então, e ele me mandou.
Então na verdade eu tive 4: dois originais e duas cópias.


Arcadia - So Red the Rose (1985) e Notorious (1986)
Comprei os dois no comecinho de 2000, na galeria do rock, na segunda vez que eu fui lá.
Na primeira, eu não sabia que eu ia querer alguma coisa e nem levei dinheiro. Não sabia nem onde eu tava nem como eu ia voltar pra casa.
Aí nessa vez eu sabia exatamente o que, quanto e onde.


Big Thing (1988) Liberty (1990)
Não lembro, então ponho na cota da Nuvem 9, mas não foram dos primeiros também.

Decade (1989)
Minha primeira coletânea, acho que deles também.
Comprei em 98, não lembro aonde, mas não foi na Nuvem 9.
Eu comprava coletânea das bandas que eu gostava, até decidir investir o dinheiro do lanche na obra completa.
Tinha A Matter of Feeling, música 14, só na edição brasileira ;)

The Wedding Album (1993)
Esse sim, foi talvez o primeiro, talvez o segundo. Comprei na Nuvem 9.
O papel do encarte tá até mole.
Foi ou no fim de 98 ou bem no começo de 99.
Eu lembro de ir pro sítio e ficar na banheira (vazia) ouvindo as músicas e lendo a letra o dia inteiro.


Thank you (1995)
Não lembro... mas foi mais ou menos no meio.

Medazzaland (1997)
Foi um dos primeiríssimos, junto com o Wedding Album.
Eu pirava com esse cd, gente.
E pior que não dá nem pra dizer que era febre adolescente, porque não era outro dia que eu tava com "febre" ouvindo The Drums.
A única coisa que mudou é que o fator "show" foi acrescentado na maioridade, aumentando a febre.
Esse cd tinha a música do Santo, minha gente, que era minha vida na época também.
O mundo era um lugar melhor porque minha banda preferida tinha uma música no meu filme preferido com meu ator preferido. Como ganhar disso?


Greatest (1998)
Esse daí, a segunda coletânea, não foi nem que eu fucei os presentes de natal de 98 antes da hora pra garantir que eu ia ganhar mesmo e o encarte tá quase caindo, mas é que depois eu comprei o vhs do greatest e gente, até eu comprar o Arena, eu via esse todo dia mesmo.
O Arena depois de um tempo virou só de fim de semana.
Mas esse tinha todos os clipes do Duran Duran até 1998, e eu descobri sozinha o que acabei lendo em muitos lugares depois: que o DD praticamente inventou o clipe e na época a qualidade era insuperável, assim como o cuidado com a roupa e a maquiagem.

Pop Trash (2000) e Astronaut (2004)
Eu comprei quando saiu mesmo.
Tava assistindo The Lady Vanishes no meu quarto quando a mulher da Nuvem 9 ligou pra falar que o Pop Trash tinha chegado, custou 40 reais meu.
Ainda mudou minha vida, mas o Astronaut eu nem gostei muito.

Red Carpet Massacre (2007)
Comprei antes do show daqui.
Ou foi depois?
Foi perto.
Foi antes, porque eu queria ouvir The Valley (que tocaram) e She's too much (que não tocaram).

faz três noites que eu não durmo

Eu ando obcecada com essa música há dias, I take the dice
Como se eu não conhecesse há dez anos.

Aí no fim de semana eu fui ouvir o cd inteiro, Seven and The Ragged Tiger, do melhor ano dos discos, 1983, e percebi que eu conheço essa música há dez anos, realmente.

Não lembro exatamente quem veio quando, mas esse cd foi um dos últimos que eu comprei, tendo começado em 98.
E foi em 2000, na Cultura do Shopping Villa lobos. Lembro até a roupa que eu tava usando.

Tá, se eu me esforçar eu lembro exatamente quem veio quando...

E por mais que eu ouça uma música aqui e outra ali pelo ipod, ouvir o cd inteiro me leva de volta pra 2000.

Comecei a pensar no que tinha mudado, mas pela lógica de catar feijão foi mais fácil pensar no que não mudou.

Ainda tenho a tartaruga.
E ainda tenho um sonho.

E achei esse vídeo muito legal!
Sound of Thunder/Hold back the rain

NOT

gente, chego em casa e o tuma morreu também.

parece o dia em que a farrah fawcett e o michael jackson morreram.

derrotada

Sabe (e eu digo isso depois de passar 10 minutos chorando desolada escondida no banheiro) o polvo paul morreu.

E agora que eu consegui sair do banheiro, estou pensando em porque eu tive que sair correndo pra chorar.

Primeiro porque, ao contrário de quando ele começou a aparecer na copa, eu dei de cara com ele, duas vezes, antes que alguém pudesse me contar e me prevenir.
Só que eu não fiquei lendo a notícia, mudei de site no google reader.
Aí apareceu em outro blog, e foi meio demais.

Só que quando eu tava no banheiro aterrorizando pelo celular meu namorado, que não conseguia entender quem tinha morrido, eu fiquei triste, mas triste de verdade.

Porque eu lembrei daquela época horrível da copa, e tudo que acontecia, que não tinha nada a ver com o polvo, mas refletia nuns pesadelos cabeludos.

Porque eu tava pensando em duas coisas no fim de semana, e as duas aconteceram ontem e hoje, uma delas é a morte do polvo. A outra é meio irônica.

Porque com o polvo morrendo (e dizem que eles não vivem muito, então já era de se esperar) vêm os sites, a tv, as revistas, as bancas, os jornais de rua, e eu vivendo tudo isso de novo.

E porque há alguns meses atrás, quando eu entrei na terapia eu era uma pessoa que nem sabia que podia existir sem ter medo de polvo, e agora, eu continuo tendo, mas eu já acho estranho ter um medo que me impede de olhar pra uma coisa, e isso é um progresso absurdo pra 6 meses de terapia, considerando que eu tive medo a vida inteira.

E o polvo morreu em outubro.

dê play ao mesmo tempo

play 1

play 2


I did.

os estágios de criação

Stage 1: "Oh my God! What can I do, I can't think of anything! Don't these people see that I have no talent? I've managed to pull it off so far, but this time I'm definitely going to be found out! I think they are hiring at that new Starbucks, maybe I'll stop by tomorrow and apply for a job..."  

Stage 2: "I guess that could look kind of nice, hmmmm.... wow! Wouldn't it be interesting to do a 2D thing but with a 3-D thing, only without lights..."

Stage 3: "This looks great! I'm the shit!... If only I could work it so it's slower but at a faster speed!" (in that stage is when I wake up at 4 a.m. with a solution to a design problem that has been haunting me all day or days)

Stage 4: (usually after not seeing the job for a couple of days) "What kind of crap is this? Are you serious? I’d better start this shit from scratch and this time do it right." (I often do start over.)

The Art of the Title Sequence

eu no senac hoje

papel machê

Eu não tô zuando, eu adoro essa música.
Ela é essencial, jamais esqueci.

Gente, pega a burocracia e joga na bacia!

the future is unwritten

Se tem uma categoria de filme que eu gosto, é a categoria "documentário sobre músico/banda".
Eu tinha assistido o "Beyond the lighted stage" do Rush, e agora vi esse "Joe Strummer - the future is unwritten". E vou te dizer que precisava de mais 5 horas de documentário pra começar a entender o homem.

Primeiro porque não tem letreiro com o nome das pessoas, eu só comecei me localizar do Bono pra frente. Ainda tenho sérias dúvidas se a versão que eu baixei não tava bixada, porque realmente compromete.

Segundo porque uma pessoa que nem o Joe Strummer realmente merecia um documentário, independente do que ele fizesse na vida.

Eu só comecei a ouvir Clash a fundo tipo semana passada, mas sempre gostei muito. Eu tinha o London Calling, que é o mínimo que uma pessoa pode fazer, e comprei ele numa época em que não comprava mais CD, lá por 2001, 2002.

A morte dele me marcou muito, e outro dia eu juntei tudo e fui entender porque.
O natal de 2002 foi complicado. Eu já tava mal, porque eu não tinha passado nem pra segunda fase da fuvest depois do primeiro ano de cursinho. Mas acho que o que me deixava pior é que todo mundo que eu tinha conhecido aquele ano tinha passado, e eu ia fazer outro ano sozinha.
Eu tava em Vinhedo, aonde eu sempre passava o natal com a minha família, e não sei porque cargas dágua aquele ano a gente ainda não tinha um peru na boca da véspera do natal.
Eu lembro que eu entrei no carro com meu avô e minha mãe pra ir comprar o peru, mas não sei porque, já que eu tava achando o ó ir comprar peru no supermercado em pleno dia 23.

A gente passou pela portaria e pegou o Estadão, aí eu vi.
E fiquei arrasada.
E o supermercado tava o dia d.

E no dia seguinte, na festa do natal, minha prima ligou dizendo que a filha dela tava com leucemia e tinha sido internada.
E minha irmã quase não chega pro natal.
Tudo junto.

Mas voltando pro documentário, vou fazer uma tabela dos famosos que aparecem nesses filmes. O Rush tinha o Billy Corgan se abrindo, mas o The Clash tem o Bono contando que o primeiro show da vida dele foi o Clash, quando ele tinha 17 anos. Achei bonitinho.
Mas parou aí também, porque aí ele começou a falar devagar, tentando ser profundo e ainda termina sua participação dizendo que o que revolta ele é que o The Clash ainda deveria estar por aí.

O conceito de banda do Bono me assusta.
Porque não, o The Clash não deveria estar "por aí".
É genial a parte em que o Joe Strummer fala dos erros que eles cometeram e que provavelmente inventaram alguns no caminho, tipo vício em drogas, colocar sons de formiga nas músicas rs.

Eu também não gosto quando (e no Rush tinha isso também) a idéia das pessoas de longevidade de uma banda é o Rolling Stones.

Porque eu não gosto de Rolling Stones e pronto.

Pior que nesse mesmo fim de semana eu assisti o Biography do Guns and Roses e um filme pra tv do Jimmy Hendrix, e os 4, Rush, The Clash, Guns e Hendrix, pessoalmente citam o Stones.

Sabe, quando eu nasci muita coisa já tinha passado eu não sou obrigada.

mas

... mas isso poderia acontecer comigo de novo, sonhar com polvo.

E estive pensando em coisas do tipo: 
se existe amor verdadeiro, existe ódio verdadeiro?
não faz sentido do ponto de vista da entropia

o planeta deveria acabar em grande estilo, 
como a gente acha que a vida vai ser sempre assim
mas ela nunca é de um jeito por muito tempo

por que a gente pode nadar mas não voar?

eu sei?
não, eu não sei
mas é a coisa que eu mais queria saber na vida


piscina, eu te amei

Passei um tempo num limbo de 2007.
Sempre que eu fico doente assim acabo caindo lá.
Passei 3 semanas sem nadar, tava miserável.

Mas hoje, graças ao horário de verão, eu saí do trabalho parecendo que tava fugindo, e fui direto pra piscina.

Ainda me sinto muito mal.
(mas sabia que eu não sonho mais com polvo?)

working for the man

Eu luto por trabalhar com luz acesa na sexta e no dia seguinte começa o horário de verão.

O sistema pode não ter me ouvido, mas deus sim!

controlling

Há um ano atrás eu tava postando sobre as coisas que aconteceram dia 14/10 nos anos anteriores.
E justo hoje eu resolvi dar uma olhada rs.

É um mês mágico after all.

Então, para os anos seguintes, aí vai uma coisa que aconteceu hoje:
eu assisti 3 vezes amor, com o Ryan Reynolds, "emprestado" do trabalho.

E quando estava com a caixinha do dvd na mão, decidindo se ia assistir, veio o momento muita calma nessa hora: "mas esse cara? o lanterna verde é negro!"

aranha gigante



"tem uma aranha gigante aqui!

que foi a melhor coisa pra escutar
as 16h
quando eu tava sentada no chão com 40 mil pessoas.



ainda bem que a iluminação não se assemelhava a uma barata.

Rush em um post

Escrevo esse post em depressão pós show.
Eu, depois do show do Rush, baixei e assisti o filme "I love you, man" porque os personagens aparecem no vídeo final do show. Baixei o documentário "Beyond the lighted stage", que eu tive que pausar pra escrever aqui, num momento "para tudo".
E também passei o dia seguinte assistindo os dvds de show do Rush que eu tenho "Exit Stage Left", "Show of Hands" e "Rush in Rio".

E estou doente que nem um cão de ter passado muito calor e muito frio na sexta feira.

O show foi inacreditável, e valeu cada parte de uma sexta feira normal que eu poderia ter pra chegar no estádio as 14h30 e conhecer dois caras mto legais já de cara na fila.
Porque, como eu sempre digo, seus melhores amigos são as pessoas que chegam cedo nas filas.

Sério, que banda chega pro público e diz "nós vamos tocar o disco de 1980 na íntegra"?
Só uma banda tão virtuosa e ao mesmo tempo tão pouco afetada que nem o Rush.

Falem o que for, mas aqui estão eles com 60 anos, Morumbi e Maracanã.

O que eles quiserem fazer com o show, primeiro, vai ser bom, segundo, os fãs vão querer ver, e terceiro, eles realmente vão querer fazer.

E eles tocam como se a música deles fosse a coisa mais legal do mundo, e não eles.
É uma banda, e principalmente um show, sem culpa e sem medo.
Poderia ser o disco de 83 na íntegra (por mim seria), ou o de 2002 de novo, ou nenhum, mas estão todos lá pra ver 3 gênios que sempre foram rotulados (assim como os fãs) de nerds da música.
E eu nunca consegui entender como isso poderia ser ruim.

Por isso, que eu mexi os pauzinhos, fiquei na grade e virei homem por uma noite.
Tipo, eu urrava.
Sabia cantar as letras, a guitarra, o baixo, o teclado e a bateria separadamente.
E isso é uma coisa que eu sempre gostei nas bandas, quando os instrumentos tocam coisas diferentes.

E quando eu não tinha o que fazer (quando era uma música chata), ficava só olhando o Neil Peart.
Ali, na minha frente, o homem-concentração.

Vou guardar eternamente no coração ter ouvido Red Barchetta ao vivo.
Eu tinha ido pra ouvir Subdivisions e pra continuar achando Tom Sawyer chata, mas de alguma forma elas trocaram de lugar.
Marathon foi mais do que promete ser porque ao vivo vira uma micareta.
Ainda dancei horrores em Vital Signs, outra que eu aguardei muito.

Percebi que o povo não dançava tanto quanto eu.

Agora que eu tô assistindo o Beyond the Lighted stage tô sacando algumas coisas.


O Rush tem uma liberdade artística que é difícil explicar, porque veio da consagração do público que aprecia esse tipo de música e não porque foi vendida por quem vende esse tipo de música.
Eles passam uma confiança há dácadas de que se eles estão ali é porque pensaram muito naquelas músicas e querem tocá-las pra você.
É uma orquestra de 3 homens e 3 homens apenas.



E nesse "feel good" documentário, tem vários músicos que você de casa gosta pagando pau pro Rush, mas você sempre teve medo de perguntar.

Tem caras do metal, Gene Simmons, cujo Kiss teve muitos shows abertos pelo Rush, cara do Rage Against (que Itu os tenha), Jack Black sendo o Jack Black, e o Billy Corgan.

Gente, o Billy Corgan, fazendo te-ra-pia. Vou levar uma camiseta do Rush pra ele no Playcenter.
Primeiro ele fala que em algum ponto da vida dele ele soube tocar 2112 inteiro, e depois foi pensar qto tempo ele deve ter dedicado pra aprender aquilo. Quantas tardes depois da escola.

E eu me emocionei de lembrar que em um ponto da minha vida eu já soube cantar 2112 inteiro, e vira e mexe eu me pego pensando em quantas vezes eu chegava da escola e passava a tarde ouvindo disco e decorando música. E Rush deu trabalho.*

Porra, só de ver que depois do terceiro álbum, Caress of Steel, que eu acho um saco e nem ouço os dois primeiros, eles iam falir se não seguissem o que a gravadora dizia e preferiram go down com dignidade,
gravar o 2112 e voltar pra loja dos pais, eu lembrei da história do 2112 e pensei: "meeeeu deus como faz sentido".

É a história, nas palavras do Neil Peart, de "um indivíduo contra o sistema". Só que contada numa ficção futurística na qual o sistema "red solar federation" tinha controle sobre tudo, e a Música tinha sido banida da humanidade a ponto de ninguém nem saber que havia existido.
Aí o indivíduo em questão acha uma guitarra e é perseguido.
E é triste que dói, e eu lembro de ter chorado a primeira vez que eu ouvi lendo a letra.
"just think about what life might be..."

E aí eles bom-ba-ram de volta.

E eu tive que parar pra escrever porque o Matt Stone veio a frente falar como ele gosta de Rush.

Gente.
o Matt Stone.
De quem que o Matt Stone gosta?
Eu tô assistindo todos os South Parks e te adianto: de ninguém.

Ninguém? Ele gosta do Rush! haha

Depos o Billy Corgan volta contando que ele era muito fechado e era difícil conseguir atenção dos pais dele, então certa vez ele colocou a mãe dele sentada e tocou Entre Nous pra ela, porque sentia que a música tinha sido escrita pra ele.
Acho que o terapeuta dele deve royalties pro Rush.

*(eu ainda faço isso, mas agora dá pra levar as letras comigo no ipod)

Terminei.
É comovente que nem o documentário da NASA (astronautas me fazem chorar).
Vapor Trails, o álbum de 2002 cuja turnê passou por aqui pela primeira vez, era muito bom e tinha alguma coisa nele muito coesa enquanto álbum, e eu já achava isso na época.
Depois que eu fiquei sabendo que foi o primeiro álbum do Rush em 5 anos depois que a filha e a mulher do Neil Peart morreram e agora fiquei sabendo que a banda foi dada por acabada nesse tempo, fez muito mais sentido.

Um cara fala no final que a virtude deles é recompensada, mas é muito mais do que isso.
É eles se aguentarem por 30 anos tão profissionalmente, afinal, todas as grande bandas acabam né?

vi, gostei e copiei

Respondendo com 5 músicas do shuffle

o que tem de bom no futuro de voces?
a novidade (paralamas do sucesso)

como o gustavo definiria a laura?
psicho killer (talking heads)

como a laura definiria o gustavo?
born to be my baby (bon jovi)

mande um recado para... os leitores da pix
lá em casa tem um poço mas a água é muito limpa

se o céu existe, o que você gostaria que deus dissesse quando você chegasse?
foi o mordomo (paralamas do sucesso)


madrumario

Flamingo

Eu tava me preparando para ouvir o protelado álbum solo do Brandon Flowers.
E resolvi escutar umas ao vivo do Live From Albert Hall pra ir entrando no clima, afinal eu passei a semana inteira (e a passada) ouvindo The Clash.

É, não deu, não desce, eu mudei, não gosto mais de Muse, e a carreira solo do Brandon Flowers me dá medo de tão chata.

Mas em compensação, as músicas ao vivo do Killers me deram inesperadamente uma sensação que nem todo o Clash do mundo conseguirá jamais dar: a de ter estado "lá".
E duas vezes.

É ouvir Jenny e mais do que gostar, lembrar de como ele cantava a música, em que parte ele levantava o treco do microfone

Killers e mais uma boa porcentagem do meu iTunes.
E essa família recebe esse ano muitos irmãozinhos, como o Scissor Sisters e o Of Montreal, Yeasayer.

E por que não dizer, o Paul McCartney no correio.

(yeah right...)

música do dia - you can't always get what you want

... e que engraçado, porque depois do almoço, antes de voltar pra cá e checar meu e-mail, eu fui com o pessoal na revistaria da amauri.
fui não, levei o pessoal.
eles tinham dito que queriam ir e, apesar de eu ter falado antes que ia voltar direto, pensei bem e achei que tava na hora, afinal eu não entrava lá desde 2007.
então

aí eu chequei meu e-mail.
e percebi que outubro tem exatamente  7 e-mails, cada um de uma pessoa diferente.

e que não é a toa que eu digo o que eu digo do mês de outubro
muito menos por acaso
foi um shit year até aqui, mas os esforços estão começando a compensar.
nada veio de graça.
até o trailer do sharktopus eu vi. 

nada veio de graça.
ingresso custa caro.

ontem mesmo eu vi o final da primeira temporada de Californication, e tava tocando aquela música "you can't always get what you want", e me pus a pensar.

que eu preferia morrer a botar uma música do rolling stones na "música do dia", mas essa música... cada vez que ela aparece eu ando prestando mais atenção no que ela diz.

you can't always get what you want
but if you try sometimes
you just might find you get what you need

... e que engraçado, porque o que vc precisa e o que vc quer são a mesma coisa, mas elas podem vir de formas muito diferentes.
e se vc se apegar à forma, pode acabar perdendo a coisa.

it must have been love but it's october now

Eu tava assistindo "10 coisas que eu odeio em você"
ai ai...
Shakespeare era o Nelson Rodrigues da antiguidade.

Só não vi esse filme mais do que "Mal posso esperar", e menos que "Empire records"
Que saudade da adolescência dos anos 90, sem internet haha

Já tô adorando o mês.

Nem tenho nada pra postar, tô vivendo em suspensão.
Acho que vou no show do Rush com uma camiseta do The Clash.

undraft and unfriend

... e por 5 minutos eu vi o polvo na tv e não dei a mínima.

senti uma coisa meio "not now!"

até voltei ao normal depois, mas as falhas na matrix estão começando a aparecer.

remember me

Uma música chamada "Remember me" cantada por estátuas é a coisa mais britanicamente bem humorada que eu já vi.

realidade

... e hoje meu sonho se tornou realidade!

sonho de merda

Na falta de ter com o que sonhar, sonhei com coisas que eu faço todo dia, tipo cortar o cabelo, e, pior, sonhei que eu tinha que cabear alguma coisa na minha mesa, entrei embaixo dela, engasguei com o pó e comecei a tossir.
E acordei tossindo.

me and my gear head

É legal porque as bizarrices da vida sempre vêm em dupla.
Acho que quando uma bizarrice acontece e você fica contemplando ela, é o momento em que você vai estar mais desprevenido na vida pra outra bizarrice vir te abocanhar.

Tipo eu ontem.
Estava dando boa noite no msn já.

Vou tentar lembrar como foi.

Eu disse: "vc assistiu Top Gear?"
E ele: "sim, mas é igual ao da globo"
E eu: "cala a bocaaa é mto melhor! eu me apeguei emocionalmente ao top gear".
E ele: "vc é canceriana?"

Pronto.
2 horas e meia depois eu estava indo dormir.

o escorpião e a primavera

"Olha, o escorpião brilha no escuro!"

Foi a última coisa que eu ouvi antes da chuva.

***

eu em 2011
ah sim, o dia da regra do choro

paralisação na linha vermelha

link

Não sei se foi o cachorro na via ou a blusa presa na porta, mas a pessoa que puxou o botão de emergência deve estar tendo o momento mais "15 minutos de fama" da vida.

It's just eight lines

Eu vi um polvo nadando na tv da recepção pela fresta da porta.
E nada.

Aparentemente minha tolerância tem uma metragem quadrada bem específica.

wanna hear something funny?

Resolvi ir atrás da minha paixão pelo baixista do Replacements, e ver qual era a cara e o nome dele, etc.
Tommy Stinson.
Foi o baixista do Guns no Chinese Democracy (leia "desde 1998").

Isso quer dizer que ele estava aqui no show!

E num plano alternativo da realidade, eu acabei de entender porque cargas d'água eu sonhei com o show do Guns, sendo que eu nunca dei a mínima.

debby harry

Não dá pra visualizar alguém se vestindo assim hoje em dia?

Dreaming

In the flesh

Picture this

Atomic

Intereca e frio

É bom saber que uma vez por ano certas coisas nunca mudam :)

hora de recomeçar

Brincadeira, é que eu tô vendo o VMB.

Só eu e o sofá, num dos melhores momentos da semana.
Choveu comida do céu, tá uma beleza.

Gente, se a cor caiu em mal uso com o happy rock, o Muse caiu em mal uso com o Fresno.

Eu não sei se era assim quando eu via mtv enquanto público alvo, mas a Titi teve que falar uma frase tipo "o Restart é com certeza um dos representantes do rock brasileiro" e parecia que ela tava sendo obrigada a xingar a mãe na tv.

Frase do VMB: "brigada até quem vaiou, vcs fazem a gente crescer" hahahaha

Que pena que eu não gosto de Ok go. Não foi dessa vez.

Vou me recuperar da gaiola das cabeçudas agora.

peraí que eu vou ali morrer e já volto

Agora, um ano antes do ano que vem, é a época em que a piscina do sesc pompéia tá fechada... o inverno de 2010, a copa do mundo, o polvo paul.

Daqui há um ano, não vai ter nada disso, não me preocupo.

Mas,
eu vou passar por uma prova de ansiedade, que só não é maior do que o festival de glastonbury pq dessa vez eu não tomei café antes.

E eu vou me sair lindamente bem.

Mas,
esquece, eu não vou voltar pra casa, não do mesmo jeito, pensando nas mesmas coisas, com o mesmo coração.



ps: tem um link pra um vídeo de Great Expectations do lado

dinâmicas

Eu tava lendo posts antigos, que é uma coisa que eu faço as vezes justamente pra ter a impressão que eu sempre tenho.
Não sei se eu já pus isso em palavras na minha cabeça, mas a impressão que eu tenho é que eu tô ficando gradualmente menos desesperada pelas coisas.
Até por música, apesar de não parecer.

Menos desesperada e menos preguiçosa, o que é meio surpreendente também, porque as duas coisas podem ser inversamente proporcionais.

Geralmente eu já não entendo porque eu escrevi o que eu escrevi no dia anterior, mas hoje eu realmente não entendi porque eu escrevi há um ano atrás que 2009 era o ano da segunda chance.
Eu até imagino, mas não tenho certeza.
Mas com certeza foi meio de desespero.

Aí eu fiquei pensando nisso, no que foi realmente 2009, e o que é realmente 2010, e comecei a nomear os anos.

2009, e no fim do ano eu já sabia disso, foi o ano "intenso e verdadeiro".
2010, na busca por uma palavra boa, acabou me vindo "inacreditável, isso sim".
Eu adoro dizer por aí que está sendo um ano ruim, mas eu sempre trombo em exemplos piores.

Aí comecei a renomear geral:
2008 foi o ano "inexistente", 2007 foi o ano "ruim", 2006 foi um ano "ótimo", 2005 foi o ano "corajoso",  2004 foi o ano "2001", 2003 foi o ano "apagado", 2002 foi o ano da "farra".

bad year day

nowhere boy

Eu vi o filme do John Lennon ontem.


O John Lennon sempre soube uma coisa que eu não consigo aprender de verdade.
E eu já tava me sentindo mal por isso antes do filme, depois então.

Precisei ver Submarino amarelo depois.
Em parte por tristeza, em parte por saudade do John Lennon nos Beatles.

sinas e sinais

Antes o mundo fosse só pequeno.
Pequeno ele sempre foi, agora ele é muito bizarro também.

Eu não o centro do universo, mas eu sou o centro de um universo.
Inegável.

quis lindo


Eu não tinha me dado conta até ver tudo junto.
Ano passado eu queria ver duas bandas só, e esse ano eu vou ficar no palco gilete das 20h às 1h30

Abrir com Of Montreal, e fechar com Smashing Pumpkins, o Offspring do ano rs.

Gente, se ano passado eu tava só o cadáver a uma da manhã, imagina esse ano às 3h, depois de 7 shows.

Medo :)

música do dia - unidos do caralho a quatro

Uma música que fechou a manhã com chave de ouro, sintetizando uma fina linha de pensamento.

pirulito, banana ou salsicha!

espionagem industrial

Eu ouvi o álbum novo do Klaxons de novo. 
E aí eu gostei dele inteiro.

Acho que foi aquele botão que eu apertei no futuro.

(foi antes do antibiótico)

dizaia

Eu ouvi E=mc² no rádio, mas ao vivo. Nunca tinha considerado a hipótese.
Fiz uma busca CSI e baixei o álbum. Ou "um" álbum, ao vivo.
Eu não ia achar tão fácil, pq chama Ritual Ideas no show.
Mas quem passou o ano de 2002 decorando essa música saberia.
Escutei três músicas domingo e gostei de todas, quase chorei de emoção. Não é todo dia.
Aí eu fiquei um dia no pronto socorro.
Hoje, terça, fui escutar o resto.

Quando ouvi o Big Audio Dynamite tocando Prince, dancei.

Soube então que o antibiótico tinha feito efeito.
Mas não.
A última música do show é 1999 mesmo.

E eu gosto muito dessa música tb.

sonho do simon

Eu sonhei que eu estava no show do Guns and Roses no Palmeiras, exatamente que nem eu fui no Aerosmith: no canto direito, meio pra frente, com a Luisa e os amigos dela.

Só que eu não tava gostando, e não só eu. A pista tava super vazia, tinha lugar de sobra na grade.
Parecia o cara que canta no extra na hora do almoço.

Aí ele anunciou um convidado, e era o cara do Duran Duran, mas eu nem escutei.
Eu só vi entrar alguém de terno, com uma camiseta da capa de Rio, linda, e o homem lindo de tudo.
Parei o que eu tava fazendo, e fui pra grade. Mas só eu fiquei comovida.

Só que tava dando pau no som, e a música (seja lá o que o Axl cantaria com o Simon) não começava.
Eu comecei a dar tchau pro Simon, mas a grade era meio alta, e ele não viu.
Fui me deslocando até que ele me achou, a única pessoa chorando e gritando o nome dele.

Ele veio falar comigo, me deu a mão, e o povo nem aí.
E como o show não ia rolar mesmo, ele perguntou se alguém sabia cantar Planet Earth.

Aí eu acordei.
Sem saber que raio de música ia sair dessa parceria bizarra.

nothing is out of sync

Eu não tava brincando quando disse que tinha gostado da música Venusia do álbum novo do Klaxons.

Passei metade da sessão de terapia falando de um aquário de água salgada que eu vi ontem, e a terapeuta passou a outra metade relacionando tudo na minha vida a esse aquário.
Foi tipo uma obra de arte.

O aquário não tinha nada, eram só corais e peixes palhaços. Mas eu tava com medo dele só por ser de água salgada.

Tive que passar um tempo com o aquário até poder olhar os detalhes com cuidado.
Era o mais perto de um coral que eu ia chegar na vida.

Quando eu voltei pra casa, tocou Venusia no meu iPod, e eu reparei nessa frase "nothing is out of sync"
(classic klaxons)

E naquela hora eu apertei o botão.

No futuro.                                                              

música do dia - change your mind

Sexta feira, último dia da semana da física, eu tava no Burger King.
E começou a tocar Change your mind, do Killers

Tive um daqueles momentos "I'm sorry, what?"

Eu desmonto quando estou em lugares públicos e começa a tocar uma música que era só pra eu conhecer e mais ninguém.

Que nem quando eu tava na C&A semana passada e começou a tocar Other Side do Scissor Sisters.

Não só é desconhecida como é uma puta música triste.

Mas não mais triste do que Change your mind :(

10 real

Tá crescendo em mim uma impressão muito forte de que, quando uma pessoa faz terapia, ela faz terapia pelos outros também.

Por exemplo, se eu falo da minha mãe, eu faço terapia por mim e por ela.
As coisas que a minha terapeuta fala serviriam muito pros problemas dela.

E é impressionante como eu não tenho credibilidade de terapeuta com as pessoas.

Talvez se eu cobrasse.

quando você acha que já viu de tudo

Tinha uma velhinha no vestiário que cantava ópera meu!

odiando

Agosto, o mês internacional do verão, acabou.
Não com uma simples tpm, mas com um mini inferno astral.
E agora vem as perspectivas da primavera.

Esse ano provou mais uma vez que o meu aniversário no meio de julho é a única coisa que me impede de me congelar por 3 meses até outubro.
Não é pra menos que eu fico muito triste quando esquecem de me dar parabéns, sabe.

Mas enfim.

Eu não consigo gostar de Phoenix.
Tô fazendo um esforço extra humano, já que essa banda vem tocar no Planeta Terra, mas não dá.
Parece que alguém ouviu Of Montreal e pensou que seria legal trazer outra banda com a voz mais ou menos parecida, talvez o povo goste.

Vai ser a banda do "vamos na monga que a fila tá curta agora!"

Eu acho Lisztomania uma música estúpida.
A não ser que sejam as crianças indefectíveis cantando.
Passei um dia inteiro ouvindo essas crianças essa semana. Adoro.

Mas tirando as crianças, eu tenho a impressão que quanto mais música eu ouço, menos eu gosto.

Por exemplo, essa música, I think I like U 2 (database remix).
Quando me mostraram, eu passei a ouvir 3 vezes por dia todo dia.

Mas aí, eu odiei a música original (que eu até conhecia mas tinha esquecido), as músicas da banda Jamaica em geral e outros remixes do Database.

Eu odiei estratosfericamente o álbum novo do Klaxons.
Parece um Panic at the disco que deu errado na vida.

Mas aí, andou saindo por aí que os b-sides seriam aquelas músicas que foram descartadas por serem psicodélicas demais, e sendo assim os fãs iam adorar mas a gravadora não.
Eu ouvi duas e também odiei.

Só gostei de Venusia.

wake up

Não que não fosse uma questão de tempo, mas às vezes eu esqueço que quem me apresentou o Arcade Fire foi o Flávio.
Não porque ele gostava da banda em si, mas porque ele gostava muito de Wake up.

E daí veio Rebellion (Lies) e só depois veio o cd inteiro, Funeral.

E eu não lembro disso com muita frequência, porque tirando Rebellion e Power out, eu não escuto o resto do Funeral desde 2006.
Não é nem porque é ruim, pelo contrário, é porque é pesado demais, e marcou uma época igualmente pesada.

Quando teve o show ao vivo pelo youtube há um tempo atrás, eu ouvi uma daquelas Neighborhoods, a que tem "...Alexander, our older brother...", e nossa.
Quase inventei viagem no tempo.

Hoje tinha esse vídeo na popload.
Wake up em Reading 2010

Eu até pensei: "ah preferia Rebellion". Não sei, parece que eu tenho medo dessas outras músicas do Funeral. É tipo um Jagged Little Pill.

Chorei meu, aqui no meio do trabalho.

Não importa o que tenha acontecido no fim de semana, no que eu dormi pensando, no que eu vim pra cá pensando, no filme que eu vi, tem alguma coisa na música do Arcade Fire que me tirou da vida.





Neon Bible no elevador


***

eu em 2011
não importa mesmo, pq eu não faço idéia mais do que seja.
o que é bom.

late late of the pier

Saí da terapia achando que estava em 2009.

iTunes do trabalho

Eu não tenho nem metade das coisas de casa no iTunes do trabalho.

Olha que engraçado:

Em primeiríssimo está I can change, do LCD Soundsystem, o que é muito corente.
É a música repeat do ano, que nem Olympic Airways e Juliet of Spirits.

Foram 17 vezes (18 pq eu tô ouvindo agora)
Ela é perfeita pra loopar em momentos de crise no trabaho, mas eu não escuto tanto assim no iPod.

Aí vem todas do The Drums com 12 e 11, que foi ótimo pra loopar num certo momento de crise no trabalho.

Aí vem uma mistureba de A-ha, MGMT, Arcade Fire, The Replacements e o resto do LCD Soundsystem com 10 pra baixo.

final de six feet under

Acabei agora.
Tinha certeza que o final ia ser assim.
Se não fosse eu ia achar muito ruim, não diminuiu em nada.

Eu não gostei mais do que Lost, nem algumas outras séries.
Eu nem gostava tanto das pessoas assim, o Nate me irritou profundamente 100% do tempo.
Mas foi a série que mais me fez crescer.

Essas séries do meio do ano sempre tem muito a ver, acho que por isso que eu nunca vi nenhuma de novo.
Sex and the City, Queer as Folk, Popular.
Eu ensaio, mas não dá, não seria a mesma coisa.

Teve muito a ver também com o que eu ando pensando cada vez mais, aquela idéia de que qualquer coisa que vc esteja esperando, em algum momento no futuro já acabou e vc está nele.
E sempre funciona, porque é sempre verdade.

Hoje eu comecei a pensar outra coisa: será que quando eu não for estar no futuro em que as coisas já passaram, eu vou saber?
Tipo, se eu morrer em vez de chegar do outro lado da rua.

celebração

Apesar do calor intenso estar atrapalhando minha percepção de mundo e eu acordar achando que estou em janeiro (o que não é nada bom pra uma pessoa de opiniões fortes que nem eu), é muito engraçado eu primeiramente acordar achando que estou com febre, já que eu estou doente.

E o mais engraçado é que apesar da distração, o mundo ainda está aqui, e com ele o mês de agosto, porque há um ano atrás eu estava com gripe suína.
E há dois anos atrás com piriri.

agora sim a new rave morreu

Nem comento.

bienal

Todo mundo fica chamando pra ir na bienal agora.
Deus me livre. 

É tipo juntar a galera pra ir na feira.
Por horas.
No fim de semana.

A última vez que eu fui na bienal foi em 2006.
E eu lembro cada segundo daquele dia.
Que era no comecinho do ano, que tava chovendo quando a gente parou o carro do Reinaldo, que o Fernando chegou depois.
Que levou muito tempo entre chegar na bienal e efetivamente começar a ver os livros.
Que eu a o Flávio compramos uma bolacha de morango de 40 centavos, que eu li dois livrinhos do snoopy e comprei o último asterix por R$24,5, mais uns gibis.
Que a gente encontrou o André num stand de quadrinho, mas como a gente não conhecia ele direito, fingimos que não conhecíamos.
Que eu tava de saia preta, regata azul e corrente rosa, que no fim a gente sentou no chão de cansaço e o Flávio ficou jogando um elástico de dinheiro em mim.
Que eu pus o elástico na boca e ele falou que o Brasil todo em um único elástico estava na minha boca.

Vê só?
Porque eu iria querer ir na bienal sem um bom motivo pra por um elástico de dinheiro na boca?

olha o que eu achei...

sonho dos parentes

É incrível como os sonhos desmontam as coisas que a gente fica engenhocando em vão.

Eu sonhei que tinha que ligar pra alguém, mas como não queria, liguei pra irmã dessa pessoa, que não é irmã, é uma outra pessoa que eu conheço. E uma outra pessoa era prima dela, e de repente a sala da pessoa tava cheia de gente pra quem eu podia ligar porque todas eram parentes dela.

Bonito isso.