Se tem uma categoria de filme que eu gosto, é a categoria "documentário sobre músico/banda".
Eu tinha assistido o "Beyond the lighted stage" do Rush, e agora vi esse "Joe Strummer - the future is unwritten". E vou te dizer que precisava de mais 5 horas de documentário pra começar a entender o homem.
Primeiro porque não tem letreiro com o nome das pessoas, eu só comecei me localizar do Bono pra frente. Ainda tenho sérias dúvidas se a versão que eu baixei não tava bixada, porque realmente compromete.
Segundo porque uma pessoa que nem o Joe Strummer realmente merecia um documentário, independente do que ele fizesse na vida.
Eu só comecei a ouvir Clash a fundo tipo semana passada, mas sempre gostei muito. Eu tinha o London Calling, que é o mínimo que uma pessoa pode fazer, e comprei ele numa época em que não comprava mais CD, lá por 2001, 2002.
A morte dele me marcou muito, e outro dia eu juntei tudo e fui entender porque.
O natal de 2002 foi complicado. Eu já tava mal, porque eu não tinha passado nem pra segunda fase da fuvest depois do primeiro ano de cursinho. Mas acho que o que me deixava pior é que todo mundo que eu tinha conhecido aquele ano tinha passado, e eu ia fazer outro ano sozinha.
Eu tava em Vinhedo, aonde eu sempre passava o natal com a minha família, e não sei porque cargas dágua aquele ano a gente ainda não tinha um peru na boca da véspera do natal.
Eu lembro que eu entrei no carro com meu avô e minha mãe pra ir comprar o peru, mas não sei porque, já que eu tava achando o ó ir comprar peru no supermercado em pleno dia 23.
A gente passou pela portaria e pegou o Estadão, aí eu vi.
E fiquei arrasada.
E o supermercado tava o dia d.
E no dia seguinte, na festa do natal, minha prima ligou dizendo que a filha dela tava com leucemia e tinha sido internada.
E minha irmã quase não chega pro natal.
Tudo junto.
Mas voltando pro documentário, vou fazer uma tabela dos famosos que aparecem nesses filmes. O Rush tinha o Billy Corgan se abrindo, mas o The Clash tem o Bono contando que o primeiro show da vida dele foi o Clash, quando ele tinha 17 anos. Achei bonitinho.
Mas parou aí também, porque aí ele começou a falar devagar, tentando ser profundo e ainda termina sua participação dizendo que o que revolta ele é que o The Clash ainda deveria estar por aí.
O conceito de banda do Bono me assusta.
Porque não, o The Clash não deveria estar "por aí".
É genial a parte em que o Joe Strummer fala dos erros que eles cometeram e que provavelmente inventaram alguns no caminho, tipo vício em drogas, colocar sons de formiga nas músicas rs.
Eu também não gosto quando (e no Rush tinha isso também) a idéia das pessoas de longevidade de uma banda é o Rolling Stones.
Porque eu não gosto de Rolling Stones e pronto.
Pior que nesse mesmo fim de semana eu assisti o Biography do Guns and Roses e um filme pra tv do Jimmy Hendrix, e os 4, Rush, The Clash, Guns e Hendrix, pessoalmente citam o Stones.
Sabe, quando eu nasci muita coisa já tinha passado eu não sou obrigada.
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