Sabe (e eu digo isso depois de passar 10 minutos chorando desolada escondida no banheiro) o polvo paul morreu.
E agora que eu consegui sair do banheiro, estou pensando em porque eu tive que sair correndo pra chorar.
Primeiro porque, ao contrário de quando ele começou a aparecer na copa, eu dei de cara com ele, duas vezes, antes que alguém pudesse me contar e me prevenir.
Só que eu não fiquei lendo a notícia, mudei de site no google reader.
Aí apareceu em outro blog, e foi meio demais.
Só que quando eu tava no banheiro aterrorizando pelo celular meu namorado, que não conseguia entender quem tinha morrido, eu fiquei triste, mas triste de verdade.
Porque eu lembrei daquela época horrível da copa, e tudo que acontecia, que não tinha nada a ver com o polvo, mas refletia nuns pesadelos cabeludos.
Porque eu tava pensando em duas coisas no fim de semana, e as duas aconteceram ontem e hoje, uma delas é a morte do polvo. A outra é meio irônica.
Porque com o polvo morrendo (e dizem que eles não vivem muito, então já era de se esperar) vêm os sites, a tv, as revistas, as bancas, os jornais de rua, e eu vivendo tudo isso de novo.
E porque há alguns meses atrás, quando eu entrei na terapia eu era uma pessoa que nem sabia que podia existir sem ter medo de polvo, e agora, eu continuo tendo, mas eu já acho estranho ter um medo que me impede de olhar pra uma coisa, e isso é um progresso absurdo pra 6 meses de terapia, considerando que eu tive medo a vida inteira.
E o polvo morreu em outubro.
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Um comentário:
Laura,
esse foi o post mais surreal que eu já em toda a internet. Mas foi um ótimo post.
beijos.
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