Cara, eu me diverti tanto hoje que foi errado.
A Carol veio conhecer a minha casa enquanto os meninos jogavam video game, e eu mostrei a trilogia do Dick in a Box/ Motherlover/ 3-way pra ela. E conversamos sobre o final de Girls.
Depois fomos num bar deserto com as meninas do time de handbol dela, e a nossa ponta da mesa parecia o Agora e Sempre. Tinha uma menina igual à Chrissy. Acho que eu seria a Samantha.
Eu esqueço a facilidade que um grupo de meninas tem pra colocar a vida pessoal na roda e abrir o debate. A menina que namorou desde os 12 e casou com 22, a que tem medo de fazer tatuagem mas colocou piercing, e a vida da Carol que não vale porque eu sei inteira.
Mas o errado é a sensação boa de como as coisas tem que dar errado até que elas pareçam certas. Porque, sinceramente, quando as coisas davam certo, elas pareciam muito erradas.
Vou falar: o bem sempre vence no final. Estou ficando religiosa de novo.
Ando numa onda louca de um dia bom, um dia ruim, um dia bom, um dia ruim.
Bom, hoje, hoje o dia foi bom, porque eu fui legal com alguém no bar.
Que eu absolutamente não precisava, mas eu fui e tudo fez sentido. Mais do que isso, ganhou um novo sentido.
Não tem jeito, conversa de mesa de bar, quando é foda, é foda.
E aquela história das coisas imprevisíveis amplificarem a intensidade me fazem postar no blog como se ele fosse um testamento adolescente, o que é bom, pq depois eu vou ler isso no futuro e achar besta e exagerado, mas eu tenho certeza de que vou sentir saudade.
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