Está bem numa parte em que o autor descreve como eram as festas psicodélicas em Londres nas quais a banda tocava, e diz que nem vendia bebida álcoolica porque a vibe era ácido e viagens espirituais, espirituais e gurus da Índia.
E bem antes de eu descer no meu ponto começou a tocar High Hopes (1994) no rádio
O refrão da música diz:
The grass was greener The light was brighter With friends surrounded The nights of wonder |
É a trilha perfeita pra essa parte da história. Eu acho que ela fala exatamente desse momento antes deles serem famosos quando tudo era festa, amigos, criatividade e identificação.
Hoje eu escutei esses dois links, que tem a banda em outros dois momentos diferentes: um do David Gilmour e o Nick Mason hoje em dia falando sobre quando fizeram o primeiro álbum sem o Roger Waters no Pink Floyd, em 1987, e o outro de todos eles agora falando sobre quando fizeram o primeiro álbum com referências diretas ao Syd Barret.
A primeira entrevista me deixou muito feliz de saber que tanta vingança e inadequação deram origem ao álbum que tem uma das minhas músicas favoritas do Pink Floyd: Learning to fly.
A história do Wish you were here, assistida pela segunda vez, me fez reconhecer algumas pessoas envolvidas no álbum que estavam com a banda desde a parte do livro em que eu estou, ainda os anos 60.
link: Momentary Lapse of Reason
link: Wish you were here
Então juntando esse povo todo eu percebi uma coisa nova: a cena do Syd aparecendo totalmente diferente no estúdio durante as gravações do Wish you were here foi um choque generalizado pra quem estava lá, não só para a banda, pois quase todos eram amigos pré Pink Floyd.
Acho que até aquele momento eles achavam que era uma questão de tempo até o Syd voltar ao normal, ele tinha 29 anos então. E estavam escrevendo sobre a ausência dele, com saudade, e de repente isso se realizou da forma mais inesperada.
Naquele dia Syd Barret era o que Jim Morrison, Janis Joplin, Jimmy Hendrix, teriam sido se não tivessem morrido.
Eu digo cena porque eu imagino toda a história do Pink Floyd como um filme incrível, uma ficção de um autor genial. Tem tantas coisas místicas como o Dark Side of the Moon, meio mal explicadas, meio nunca saberemos como o afastamento do Syd, momentos pontuais marcantes como visita dele ao estúdio, períodos longos de zero mística e muita realidade seca, o reencontro que fez os porcos voarem em 2005.
Eu gosto mais da história do Pink Floyd do que da música até.
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