fechado para férias



Ensopei a carteira e achei dinheiro :D

quebrando regras pessoais e leis da física

O dia de hoje não existiu, então não posso postar sobre ele.

12:11 pm

Eu juro que eu comecei a ler sobre fadas na wikipédia hoje. Culpa do True Blood.


london, london

Cara, eu me diverti tanto hoje que foi errado.
A Carol veio conhecer a minha casa enquanto os meninos jogavam video game, e eu mostrei a trilogia do Dick in a Box/ Motherlover/ 3-way pra ela. E conversamos sobre o final de Girls.

Depois fomos num bar deserto com as meninas do time de handbol dela, e a nossa ponta da mesa parecia o Agora e Sempre. Tinha uma menina igual à Chrissy. Acho que eu seria a Samantha.

Eu esqueço a facilidade que um grupo de meninas tem pra colocar a vida pessoal na roda e abrir o debate. A menina que namorou desde os 12 e casou com 22, a que tem medo de fazer tatuagem mas colocou piercing, e a vida da Carol que não vale porque eu sei inteira.
Mas o errado é a sensação boa de como as coisas tem que dar errado até que elas pareçam certas. Porque, sinceramente, quando as coisas davam certo, elas pareciam muito erradas.

Vou falar: o bem sempre vence no final. Estou ficando religiosa de novo.

Ando numa onda louca de um dia bom, um dia ruim, um dia bom, um dia ruim.

Bom, hoje, hoje o dia foi bom, porque eu fui legal com alguém no bar.
Que eu absolutamente não precisava, mas eu fui e tudo fez sentido. Mais do que isso, ganhou um novo sentido.
Não tem jeito, conversa de mesa de bar, quando é foda, é foda.

E aquela história das coisas imprevisíveis amplificarem a intensidade me fazem postar no blog como se ele fosse um testamento adolescente, o que é bom, pq depois eu vou ler isso no futuro e achar besta e exagerado, mas eu tenho certeza de que vou sentir saudade.

a economia





 o Jimmy é o guru da inocência do South Park. 
Ao contrário do Butters, que é ingênuo, o Jimmy é esperto pra caralho, conhece tudo e não vê maldade em absolutamente nada. 
O inacreditável é que essa cena é uma das deletadas da 16a temporada. Os meninos chamam ele pra animar o Clyde, que acabou de matar a mãe porque não abaixou o assento da privada, e ele começa a contar várias piadas, com os assuntos recentes que os meninos vão fornecendo.
Aí vem o gênio do Butters e manda: "o Clyde matou a mãe dele!"
Fica aquele silêncio, e o Cyde diz: "vai, deixa isso engraçado"
Jimmy: "o que a mãe do Clyde e um feto de uma menina de 15 anos tem em comum? os dois morreram gritando na privada".

E fica feliz com a piada!!!

7/7

Então é o feriado de 9 de julho, que começou sexta à tarde, depois da reunião no trabalho.

Quinta feira foi a linha que eu desenhei entre mim e o inferno astral, para separar bem as coisas.
Já fazia 3 dias que o pessoal do trabalho estava ensaiando uma reunião para sabermos de verdade quando iremos receber, e apesar de termos conseguido o que era o objetivo da reunião, ficou uma sensação muito ruim de não sermos bem vindos no próprio trabalho.

Sexta feira à tarde, me baixou o cansaço de 3 dias em uma só tarde.
Sábado eu estava derrotada.

Quando você não sabe o que vai acontecer, ou como, tudo fica intenso. O White Lies que eu ouvi de tarde trabalhando, o a-ha e a trilogia de clipes, o Journey que eu joguei inteiro pra conseguir ir viajar, o Walking Dead 400 days, o show do Maccabees que está passando na tv agora enquanto eu escrevo, o Click, Alfie, Compramos um zoológico.

Era isso que estava faltando, eu sabia que tinha alguma coisa que eu tinha que saber. Fiquei o feriado inteiro pensando em como me manter desse lado da linha e não voltar pro outro. Mesmo que esse lado da linha seja ruim, o outro lado não é mais bom. Vai haver outra linha lá para a primavera.
Minhas linhas são praticamente trópicos.

Mas voltando, a resposta era essa: a imprevisibilidade deixa as coisas mais intensas, tudo que eu arriscar  pode dar muito certo ou muito errado. Tenho que pensar 3 vezes, 5 discos, 3 filmes, 2 episódios, e 4 jogos antes de decidir qualquer coisa.

Então imagine a viagem para alguém assim.
Fomos viajar para a Riviera de São Lourenço, e lá fez sol no domingo todo.
Chegando na praia, eu fui correndo pro mar e entrei de cabeça. Em julho. E conversei sobre seriados japoneses.
Depois fomos para a piscina aquecida, aonde eu comi lula, pastel e carne, brinquei, conversei sobre o jogo do Walking Dead e tomei sol.
Quando escureceu, o pessoal foi para a sauna, e eu fiquei fora refletindo sobre a jacuzzi em que a gente ia entrar em vinte minutos.
Se fosse a hot tub time machine, aquele seria o momento pro qual a gente voltaria no futuro. O momento em que eu entendi aquelas coisas que eu só ia entender quando crescesse.
Viagem de galera aos 30: casais com filho e convidados indo dormir antes do filho.

"O que eu estou fazendo de cueca na Riviera? Ha! Churrasco"

Depois do churrasco, nós jogamos Citadels, 7 Wonders e, tendo ficado em último dos dois, eu azedei.
Aí eu ganhei o Dixit, e a próxima coisa que eu lembro é de acordar num dia muito chuvoso, frio e cinzento, que signifiou jogar jogos a tarde inteira.
Desta vez eu não fui tão mal, e consegui ficar em segundo no Puerto Rico, no Saboteur, em antepenúltimo no 7 wonders. E teve o exreme Citadels.
Eu fui o assassino que matou o ladrão que ia roubar o mercador que juntou dinheiro para destruir o Dragon Gate de quem tinha me roubado na rodada anterior. E no final, eu ganhei.
E mais importante do que ganhar, eu juntei um distrito de cada cor.

Deixo a viagem com essa imagem colorida, pois como o Mário disse antes do jogo acabar e ele dar uma bela virada: "a Laura vai cumprindo os objetivos pessoais dela". No final eu só ganhei porque eu tive a sorte de poder pegar uma moeda e tirar uma carta que valia um.

botando o pink floyd pra sambar


independence day

Então fomos ver Guerra Mundial Z. Amanhã.
Mário, Artur e eu. A Pamela não foi porque não sabia que era com o Brad Pitt.

Gente, o filme é tão ruim que eu fiquei mal. Pra transformar o Guerra Mundial Z em comédia, basta trocar o Brad Pitt pelo Didi, porque rindo o público já estava.
Zumbi é o roteiro do filme, que vai vagando pelas coisas que fazem ele lembrar de quando ele era vivo: trailer, sinalizador, família latina que ajuda e morre, único cientista morre sem querer, mão cortada.
Para a granada no avião eu tiro o chapéu pela improbabilidade.

Então o Brad Pitt salva o mundo e toma uma pepsi, mas a que preço? Condenar o filme à morte?
Acho que no final ele tinha que olhar pra câmera e dizer "não, esse filme não pode acabar assim". 
E se matar.

Acabando estava o mundo fora do filme: salários atrasados, relacionamentos condenados, prédios alagados. 

E eu, que estava me sentindo meio fim do mundo, percebi que 2012 não existiu, esse ano é o ano passado ao contrário.

Não houve a mudança pro Edifício Dias Melhores Virão, não houve o Lollapalooza 2012, a Fernanda não esteve em Florianópolis, não fizeram o livro Guerra Mundial Z (obviamente), foi tudo dobrado de volta pra onde tinha começado:


Independe.

Good morning. In less than an hour, aircraft from here will join others from around the world. And you will be launching the largest aerial battle in the history of mankind. "Mankind." That word should have new meaning for all of us today. We can't be consumed by our petty differences anymore. We will be united in our common interests. Perhaps it's fate that today is the Fourth of July, and you will once again be fighting for our freedom... Not from tyranny, oppression, or persecution... but from annihilation. We are fighting for our right to live. To exist. And should we win the day, the Fourth of July will no longer be known as an American holiday, but as the day the world declared in one voice: "We will not go quietly into the night!" We will not vanish without a fight! We're going to live on! We're going to survive! Today we celebrate our Independence Day!

sonho da plataforma

Não sei se porque andamos muito de carro ontem indo de uma festinha de criança para outra, ou se porque eu vi a abertura de Caverna do Dragão no fim de semana, mas eu tive um sonho engraçado: o trem da marginal era um carrinho de montanha russa, e em vez de estação ele parava direto dentro da casa das pessoas, como se a plataforma fosse na varanda