até o chão

Eu estava pensando ontem no ponto de ônibus do putusp o quanto e o que eu odeio. Coisas em mim, anos inteiros, alimentos.

Um emprego que nem esse era tudo que eu queria há 4 meses atrás. Paga a mesma coisa, e é tão tranquilo quanto, num lugar incrível com cães e gatos, piscina, banheira, enfim, já contei o que tem aqui.
E depois de conviver com toda minha insegurança e pontos fracos tão perto por tanto tempo posso dizer que eu posso fazer muita coisa muito melhor por mim. Porque estou num dia otimista hoje.

Nos dias pessimistas, eu sofri achando que eu não sabia nada e que ninguém ia me querer. Tipo como as pessoas sofrem por amor e eu não, sabe?
Pois bem, fui até o chão.
Ainda estou um pouco no chão, não sei o quanto disso faz sentido pra mim, essa estabilidade não relacionada com o que eu quero fazer.
Mas
Se bem aproveitada, ela pode fazer bem pra mim, simplesmente por ter dinheiro entrando e loucura saindo. Começando por aí.

Outro passo é eu achar bom não querer o que eu queria há 4 meses atrás e procurar um novo sentido, mesmo que me fazendo passar por dúvidas e inseguranças em lugares com gatos e banheiras.
É um truque.

E por enquanto é isso.


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