sonho da família genérica

Sonhei que tinha uma família imensa de estranhos numa casa que do lado de fora era o prédio do itaim e dentro era a casa do sítio, e eu quase nunca sonho com o lado de dentro.
Ah, mas a minha mãe era a mesma.
Uma das coisas do sonho das quais eu lembro era de estar assistindo uma série ou um filme de terror tenebroso no meu note, com meu fone, no meu quarto. 
Ao mesmo tempo tinha uma avó por ali e uma criança de uns 4 anos querendo brincar comigo, e eu sentei ela do meu lado pra ver o filme, porque mesmo sendo tenebroso ela não ia entender nada.
E não sei porque eu estava de frente pra janela, de costas pra porta e morrendo de medo que meus primos genéricos iam me assustar numa cena tensa. Acho que eu continuei de costas porque queria pegar eles.
Esperei uma cena tensa começar e pausei. Virei correndo e vi um atrás da porta quase saindo. Depois fui pro corredor e vi mais dois. Gente. Coitada da criança.
Então, pensando nisso mesmo fui pra sala, cheia de gente, luz e sofás de costas pra parede, e continuamos assistindo.
Outra coisa que eu lembro era de querer ir num show de alguma coisa dos beatles com a minha mãe, isso na rua já. Ela não queria e falou que não ia ter ingresso mais e que não ia ficar esperando pra entrar sem. 
Fez que ia embora do ponto de ônibus e eu fiquei e falei que ia de qualquer jeito. 
Aí, de noite, eu comecei a me matar pra ler o endereço do lugar de um monte de papel. Parecia que tinha uma palavra escrita num flyer amassado e outra num papel de rascunho. Depois essa palavra do rascunho estava separada em outro papel ( e eu tinha todos). E depois parecia que cada parte que faltava estava mais separada em mais papéis e cada vez mais amassados e com a caneta mais fraca.
Os ônibus iam passando e eu não conseguia colocar o endereço inteiro no iphone, e não sabia se estava perdendo o ônibus certo. Só que como estava tarde, ia passando cada vez menos e ia ficando mais escuro até que eu não conseguia nem ler a placa lateral mais.
Enfim.
Uma hora eu consegui mais ou menos e ia entrar num ônibus mais ou menos certo até que desse desceu um menino, que assim como minha família genérica, era um amigo de show genérico que disse que estava vindo de lá e tinha acabado mesmo e muito rápido.
Voltei derrotada pra casa, interior do sítio, e estava encharcada de chuva, que eu não lembro de ter tomado.
Entrei no lavabo sem acender uma luz da casa e dei de cara com um primo genérico meu que muito engraçadamentr era o Ezra Miler.
Só que não a versão legal das vantagens de ser invisível, e sim o Kevin.
Ele ficou me ameaçando falando tão baixo que eu não entendia.
E acordei.

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