Acordei hoje e já tinha mensagem do Marcelo dizendo estar tomado pelo show do a-ha quarta feira, mais do que pelo rock in rio no caso dele.
Sem querer ele já me falou que no show de duas horas não tem músicas do Minor Earth, nem no Lifelines nem do Analogue, mas que a base é o Scoundrel Days e o disco novo. Estou ok com essa troca, The Blue Sky é do Scoundrel Days. Mas já proibi ele de me contar mais sobre o set list.
Eu não estou que nem no rock in rio, mas estou sonhando bastante com esse show, porque me ocorreu que o show que eu mais ouvi depois do a-ha no rock in rio de 1991 é o show do a-ha em São Paulo em 2010 que eu tenho gravado da plateia, baixado do orkut.
Mal dá pra ouvir as músicas direito, mas tem alguma coisa nele, nas pessoas cantando, na lembrança de que aquele show foi perfeito, de que era a despedida do a-ha, que me fez ouvir essa gravação no repeat por meses e meses.
E esse show de quarta feira agora é uma chance de estar naquele show de novo, assim como o rock in rio de 2015 foi uma chance de estar no rock in rio de 1991.
Dado isso, vim pra sala ouvir minha gravação de 2010, e comecei a chorar tudo de novo.
a-ha tem alguma coisa que quebra minhas pernas, que eu não sei explicar. Que nenhuma das outras bandas tem. Eu não ouço o tempo todo, nem gosto de todos os álbuns, mas alguma coisa há.
Não está na qualidade técnica, na mensagem, na inteligência, na inovação, na diversão nem na musicalidade, que são aspectos que eu tiro das minhas outras bandas favoritas.
E o que sobra?
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