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(preciso parar com essa mania de ficar zanzando por 2007, ano do capeta...)

Vcs sabem que meu blog é meio piada, né?
Minha necessidade de registro não segue os fatos e acontecimentos da minha vida, e eu acho meio rebeldia sem causa ficar escrevendo tudo aqui sabendo as mágoas que isso pode causar.

Mas vira e mexe eu tô procurando um post antigo pra mostrar pra alguém, e aí fico me deparando com o passado.

Não faz muito tempo, eu finalmente ouvi o final da teoria "pessoas tem que passar por um trauma grande qdo jovens", que é "pq aí vc desbloqueia uma coisa e começa a perceber as coisas de um jeito diferente".

Eu passei um tempão só com a primeira parte, não me completaram o raciocício, e eu não acho ele tão óbvio pra falar a verdade. Mas vendo tudo junto agora, parece.

Coincidência rs.
Porque eu acho que cheguei no final do raciocínio do meu trauma tb.
Independente do que aconteceu, eu passei a encarar a vida de um jeito irreverssível.
Eu agora abordo tudo automaticamente avaliando o quanto de mim as coisas precisam: quanto de preocupação, quanto de sofrimento, quanto de ânimo.
E geralmente não é muito não. Aliás, quase nada.
Eu lembro que em algum post no caminho eu escrevi que meu sonho era conseguir absorver as coisas como elas são, e não como elas me afetam.

Algo assim.

E ontem eu me peguei pensando num breve momento se a preocupação e sofrimento e tb o "overexcitement" não iam me fazer falta.
Sei lá.
"Eu não vou vier menos sem minhas agonias desnecessárias?" rs
Mas aí passou.

Mas é irreverssível. Ou eu aprendia a refinar a coisa, ou ia achar que tava morta por dentro.

Bom saber o final da teoria.

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