Eu tô fudida. Tõ trabalhando na Barra Funda. Alguma hora isso ia acabar acontecendo.
Eu fui num supermercado hoje e quando eu olhei a mini praça de alimentação, lembrei que eu já tinha comido lá a caminho de outro lugar, e pior, tinha esquecido.
Tem uns 25 mil pontos da cidade pelos quais eu passo e sinto com uma intensidade imensa a lembrança do que aconteceu ali. Em todos.
O que acontece com a Barra Funda é que eu passei por alguns lugares ali em 2006. No segundo semestre.
E deixei ali.
O playcenter... o franz ferdinand... a casa das caldeiras... acredite ou não o freela que eu fiz pro lugar em que eu trabalho agora.... e o vila country, que é o lugar do qual eu tava falando.
Eu tinha ido comer naquele supermercado, que fica em frente ao meu trabalho, antes de ir pra lá, e eu tinha esquecido.
Aí hoje eu fiquei editando imagens de leite e fiquei com vontade de tomar, senão nem ia no supermercado. Quando eu fui jogar o todinho no lixo, me bateu um "tóin", que só vendo.
Hoje na hora do almoço a Carol tava me contando que parece que foi ontem que a gente tava no segundo ano de faculdade, em 2005, e ela conheceu o jardel, que agora é marido dela.
Realmente, foi de 2005 pra cá que começou aquela fase a qual eu acho que as pessoas se referem quando dizem que a faculdade é a melhor época da vida.
No meu caso, não só pela faculdade, mas pq foi quando eu comecei a conhecer gente de verdade e a circular por aí de verdade.
Eu não saía muito antes.
Então essas lembranças geográficas também datam de não mais que 5 ou 6 anos atrás.
Perdidos, voltas a pé, viradas culturais, baladas, caronas, cinemas, habibs, trampos, temporais, paulista...
Sabe que até hoje eu não passo na rua em que era a minha escola e nem vi o sítio dos meus avós antes da mudança. São lugares que eu vi muito e não estão mais lá. Nunca tive a necessidade de construir outra coisa no lugar pra lembrar.
Mas isso já é outro assunto.
Eu achei que não fosse, mas é.
Essa última parte tem a ver com o porque de eu não querer ver lugares que eu frequentava depois que eles ficaram diferentes, já que por definitivos motivos eu não vou mais neles, e também por gostar mais de como eram antes.
Questionável, eu sei.
Ainda mais maquiando desse jeito, porque não é bem de lugares que eu tô falando.
Mas enfim.
Eu tava pensando semana passada que vc não pode botar intensidade aonde não tem e tampouco tirar do que te derruba.
A não ser que vc seja um editor, aí esse é meio que o seu trabalho.
Mas acho que foi justamente assim que eu aprendi que (e isso sim servindo para todo o assunto do post) you can´t let go of what you can´t let go.
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