Eu sonhei que estava vendo um filme de terror de dentro dele, mas não invisível. Interagindo, mas sabendo que era um filme.
Umas dessas coisas de sonho, mas também não saí querendo contar pra todo mundo que era um filme.
Ficava pensando que bem feito eu não ter assistido o primeiro filme do Mike Myers, agora eu estava nele.
Acabei de ver no google que do do Sexta feira 13 é Michael Myers.
Era uma vila bem brasileira, com casa de janela de madeira pintada de azul claro e chão de mini azulejo vermelho hexagonal.
A casa principal tinha um portão à direita, olhando de fora, que dava em um corredor entre a casa e o muro, pra guardar o carro, e virando a esquerda era a parte de trás da casa, um pátio com o mesmo azulejo, que fazia muro com a casa do cozinheiro, o namorado da filha mais nova.
Apesar de estar dentro do filme, as conversas não tinham foco nem protagosnista. era uma zona só de conversa e buxixo, entra e sai da casa.
Depois de eu circular e conversar bastante, um monte de gente jovem foi jogar vôlei nessa parte de trás, e eu fiquei assistindo com outra pessoa. Levei uma bolada e essa pessoa perguntou porque eu não bati na bola. Eu disse que eu não jogava vôlei rsrs.
Uma hora mandaram a bola pro outro lado do muro e uns ficaram zuando a pessoa que tinha mandado, outros gritavam pro cozinheiro devolver, e outros ficavam mandando alguém ir pegar.
Então a bola voltou sozinha e mandaram de novo achando o máximo que o cozinheiro estava jogando vôlei com eles usando o muro de rede. Mas do lado de lá ele ficou jogando a bola em silêncio, só que ninguém reparou por estarem zuando.
Fomos explorar o pátio e descobrimos um fogão industrial velho no qual o pessoal da casa deixava comida para o cozinheiro e pro cachorro dele, em travessas cobertas com papel alumínio. Ou talvez fosse o contrário.
Achamos também uma entrada lateral antiga, e começamos a fazer piada falando que quem fosse lá visitar a vila e errava a entrada ia dar de cara com um fogão bizarro cheio de travessas e um monte de criança jogando vôlei, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.
Parecia que isso nem era parte do filme, mas como eu não quis jogar vôlei, desviei a história rsrsrs.
À noite montaram uma mesa na rua, daquelas compridas de festa de rua, com bancos, e eu sentei de frente pra casa e fiquei ali, como um enquadramento fixo. Eu estava na frente do portão e via todo o corredor (porque o portão era baixinho) e a lateral da casa, logo, dava pra ver o movimento de trás da casa pro corredor.
Começou um buxixo quando um menino apareceu com um pedaço de papel alumínio avisando que o cachorro do cozinheiro não tava pegando a comida dele há um tempo, porque ela estava estragada. Foram procurar o cachorro. E eu lá sentada vendo de longe, o tempo todo sabendo que ia dar alguma coisa errada, que alguém ali era psicopata. E que é óbvio que não era o cozinheiro que tinha jogado a bola de volta!
Acharam o cachorro morto no quintal do cozinheiro, e começou um movimento de curiosos, mas a maioria ou não ouviu ou não se abalou, só alguns viraram pra trás da casa em direção à casa do cozinheiro, mas ele não estava em casa aparentemente.
A namoradinha dele apareceu preocupada, porque tinham ido perguntar pra ela dentro de casa se ela sabia dele. Ela foi pra lá também.
Depois disso deu pra ouvir que o cozinheiro estava morto, aí todo mundo foi pra lá correndo.
Nessa hora eu olhei pros lados, na rua, pra saber onde estavam minhas saídas. Do lado direito era subida e do esquerdo descida.
Estou eu lá sozinha na mesa, com dois ou três no corredor sem coragem de virar pro pátio, quando de repente volta correndo uma tiazona abaixando com a mão na boca, desesperada. As pessoas voltam todas correndo e param no corredor chorando.
Alguém lá no meio fala que cozinharam o cozinheiro, e nessa hora um cara faz a curva do pátio pro corredor num passinho singelo e para de frente pro portão. De calças jeans larga bege e moleton vinho com capuz afundado na cara.
Eu levantei e saí correndo rua abaixo, tipo "essa é minha deixa". Virei na primeira rua à esquerda e cheguei no quarto dos meus pais, vendo tv com a luz acesa.
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