Lollapalooza 2013 - melhores momentos

O festival da década passada, que celebrou todos os shows das minhas bandas favoritas que eu vi ao longo dos anos num só feriado. Se me contassem, eu não acreditava.
O show do Strokes em 2011 já era tinha um ar de bodas pra mim, aí o Lollapalooza agora fechou a festa.

Apesar de ter só garoado na sexta feira, a lama se fez presente todos os dias. Mesmo assim, eu estava de tênis e não de galocha, já tinha planejado passar esses três dias do jeito mais confortável.
Ainda assim, o dia em que eu estava mais cansada era o primeiro. Nenhum show superou a queda no consulado e a festa de família em casa, a ponto de eu não conseguir levantar o braço esquerdo.

Sexta feira chegamos no finalzinho do Cake, e entre o final desse show e o Passion Pit teve o show do Flaming Lips pra matar o peão, soando Jockey afora. Estava de doer.
Depois o Passion Pit estava divertido, mas o dia estava girando em torno do The Killers, então saí antes para achar um lugar. A idéia era melhor do que o lugar de fato, mas com o Killers, se você ama eles, eles te amam de volta. É 2013, terceiro show, e eu ainda fico em choque de estar lá.
Foi aí que eu comecei a ter a idéia para esse post.


The Killers em 2003 e 2013.

O CD novo funciona muito bem ao vivo, e depois de 4 CDs, só deixaram músicas que funcionam bem ao vivo. Faltaram músicas suficientes para ter outro show, mas ficaram Smile like you mean it, Human, Read my mind, Mr Brightside, que abriu o show, All these things, When you were young. 
Depois desses 3 dias, esse é o que eu estou pensando ainda.

Os três dias foram bem diferentes. Enquanto o primeiro era all about The Killers, o segundo era daqueles que o que eu fui ver deu errado e o que eu não fui ver deu certo. 
O Franz Ferdinand, eu não sei o que acontece, teve uma tragetória errada nos últimos tempos, que começou com o Tonight. Virou uma dificuldade. É ingresso contado em um, calor infernal em outro, museu lotado e gás de pimenta, e agora nesse show o som tava ruim demais. E eu continuo indo. 
Mas pelo menos pararam de tocar Lucid Dreams e voltaram a fazer o solo de bateria. Acho que deu o full circle agora. E melhor, juntaram I feel love com Outsiders no solo.
Fui me achando ali no meio com o Mário, e acabou muito divertido.

Franz Ferdinand em 2003 e 2013. Juro.

Ah sim, sábado foi o dia da Ginger Convention ainda. O show do Two Door Cinema Club foi uma delícia, e me fez começar a rankear os mais afinados do festival. Ficou assim:

1- Eddie Vedder (jammed!)
2- Mike Patton
3- Alex Trimble (Two Door Cinema Club)
4- Alexis Taylor (Hot Chip)
5- O cara do Perfect Circle

O Mike Patton, que me causou problemas com os fãs de Duran Duran, é incrível, não importa o que ele esteja cantando. Figura
Tomahawk foi o primeiro show do dia, e se fosse com qualquer outro cantor eu não ia ter curtido tanto.

Depois do Franz Ferdinand, as pessoas correram para o show do Queen of the Stone Age, que fez gente desistir de comer quando mandou No One Knows já no começo. Eu ouvi a máxima do dia: "Fulana, mas não vai colocar o patins hein? Espera a gente."
Eu, passeando por ali com o Mário e o Anderson, gostei do show! Do tipo troféu show surpresa do ano. Me senti enganada por todas as músicas famosas deles, não tinham nada a ver com o que eu estava ouvindo.
Deixamos o Anderson no show do guru espiritual e conselheiro dele, o Criolo, e fomos ver o que a banda do James Iha, A Perfect Circle, estava fazendo como penúltimo show da noite. 
As partes legais desse show eram a tranquilidade e escassez de gente, a afinação do vocalista, e os fatos que o Mário ficou puxando da wikipedia, mostrando que pessoas de várias bandas passaram ou saíram dali. 
E por fim, algumas músicas do Black Keys foram o suficiente pra gente dizer que viu e ver o final de casa pela tv.

O domingo. 
O domingo foi daqueles dias em que as bandas que vc foi ver eram muitas e ótimas. 
O Foals estava menos micareta, mas muito bom. Teve Olympic Airways. Bastou.
E aí veio um show que era o que eu mais queria ver, por motivos diferentes do Killers: o Kaiser Chiefs, que fez um dos melhores shows da vida no Terra de 2008.
Depois que passou o choque do Ricky Wilson estar 20 quilos mais magro (mentira, não passou até agora), foi um show que reacendeu a chama e conseguiu deixar até as músicas do último CD legais.
O Mário quando viu o tanto que ele corria pelo palco entendeu pelo menos como ele tinha emagrecido tanto rsrs.

 
 

Kaiser Chiefs em 2005 e 2013

Ficamos circulando um tempo durante o show do The "Raivis" até o show do Hot Chip, que foi aquela pérola dançante que eles sempre são nos shows. Nesse ainda tocaram minha música favorita, No Fit State, que eu nem sabia que eles tocavam ao vivo. 

Aí veio o show do Pearl Jam.

Foi tipo o fim do filme: todos juntos, se abraçando, as músicas favoritas de todo mundo, as olimpíadas do faustão na lama, as risadas, os discursos, e os covers.

 

Adoro o fim do filme.








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