É só bater os olhos no jornal para assistir. E ainda lembrar que todos falaram bem, para confirmar. Não se esqueça de recomendar depois também.
O que faltam nos filmes clássicos de Hollywood hoje em dia é ser basicamente... clássico, e “Pequena Miss Sunshine” é quase uma ousadia nesse sentido.
Seja quem for, lá está você no filme: o pai, a mãe, a criança, o adolescente ou o parente estranho. Cada qual com seu problema super urbano: responsabilidade pela casa, escritório estressante, rebeldia, amor gay frustrado, suicídio fracassado, envelhecimento ignorado, anos 70 acabaram.
E o que é ser clássico? Uma vez conhecidos os personagens fechados em seus problemas individuais sendo forçados a viajar em família, o que se quer ver é a superação de tudo isso. Como aquelas pessoas que dizem se odiar tanto vão se ajudar no final, e como que a viagem que era o problema de todos se torna a solução.
A ousadia em ser tão óbvio é tamanha que o espectador mais traumatizado pode e pensa que as coisas vão dar errado, afinal a vida não é como nos... bom, deixa pra lá. Mas o filme toca todo esse exagero de situações possíveis de identificação num ótimo tom cômico, como não poderia deixar de ser, arrancando boas risadas do público.
É como se ele brincasse com a leva de comédias light como “De repente 30”, “O diabo veste Prada” e “Separados pelo casamento” que tem finais mornos na tentativa de serem realistas. O público já ficou treinado em apontar onde que o livro de contos de fada fecha, mas ele segue como o “feel good movie” dos últimos tempos do começo ao FIM.
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eu em 2008
que bom que o semestre inteiro de crítica resolveu bater em novembro
e quando eu vi "separados pelo casamento"??
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