Então eu voltei pra casa... e tudo estava no devido lugar: os pernilongos de noite, a obra de dia e aquela sensação bem ruim.
Ontem, segunda feira, eu tava pensando que eu ainda ponho as coisas pra dentro pensando em como elas podem me afetar.
E eu digo ainda, porque me parece que ter que me preocupar comigo constantemente não é o fim da linha, o último estágio de evolução.
Talvez nesse estágio eu não faça trocadilhos horríveis.
Este estágio seria, eu imagino, assimilar as coisas vendo o real lugar delas no "grande esquema", e não dentro da minha cabeça. Pra isso seria preciso uma forte estrutura.
Aqui dentro as coisas estão experimentando vagar por todos os cantos sem medo, depois de um longo período de desgaste, no qual, praticamente tudo dava medo.
Mas o medo por sua vez, foi sendo jogado às pressas pra que eu aprendesse a cuidar de mim enquanto eu tava me desgastando... e indo pra trás assim eu vou chegar no dia 20 de julho de 84.
Então agora, mesmo eu tendo um puta fim de semana psicológico, os dias "zerados" que eu não tinha há dois ou três anos, eu já sei que não termina aqui, que em horas alguma coisa vai acontecer e vai entrar na minha cabeça que nem bala, e ficar ricocheteando até eu perceber... seja lá o que eu tenha que perceber, porque no fim das contas eu sei que seria muito irreal da minha parte esperar que cada dia bom fosse o tal do fim.
Como eu já fiz muitas muitas muitas muitas vezes... e o nome disso é 2007.
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