Mother, do you think she's good enough
For me?
Mother, do you think she's dangerous
To me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?
For me?
Mother, do you think she's dangerous
To me?
Mother will she tear your little boy apart?
Mother, will she break my heart?
Hush now baby, baby, don't you cry
Momma's gonna check out all your girlfriends for you
Momma won't let anyone dirty get through
Momma's gonna wait up until you get in
Momma will always find out where you've been
Momma's gonna keep baby healthy and clean
Momma's gonna check out all your girlfriends for you
Momma won't let anyone dirty get through
Momma's gonna wait up until you get in
Momma will always find out where you've been
Momma's gonna keep baby healthy and clean
No fim dos anos 70 começaram a aparecer esses discos de rock contando histórias fantásticas de opressão. O Rush tem o 2112, o Genesis tem o The Lamb Lies Down on Broadway e esse é o The Wall do Pink Floyd, cujo show eu assisti ontem.
Todos remetem aos totalitarismos que ocorriam no mundo na época, sem se referir a nenhum diretamente.
E todos eles tem aquela música que explica como a opressão passava por proteção.
Os ingleses são mestres nisso, até o Madness, new wave, que achava o the wall um exagero, tem uma frase genial da música "give me a reason" que explica isso bem: "lots of attention with a heap of affection".
Essa música no The Wall é "Mother".
Eu posso imaginar que seja mais fácil enganar as pessoas de que elas estão sendo oprimidas do que correr o risco delas não gostarem disso.
Quanto mais você alimenta a insegurança delas mais elas fazem perguntas pras quais elas sabem a resposta, pra se assegurar, e assim vai.
Porque a melhor coisa que você pode fazer por uma só pessoa ou um povo é quebrar a dependência que ele tem de você.
Mas esse bem pode ser difícil de enxergar.
Um comentário:
temos aqui o melhor post de um show e um momento da vida.
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