sonho do elevador da Lopes

Eu não sei o que tá acontecendo comigo, sério.
Já faz um tempo que todo dia eu acordo às 6h40, mas assim, não importando se eu fui dormir 21h30 ou 3h30. Quando eu bato o olho no relógio são 6h40.

E quando eu tava no curso, disciplinada em deus, eu não acordava todo dia na mesma hora e em nenhum dia nessa hora, então não é isso. Começou depois.

Enfim, hoje eu bati os olhos no relógio, eram 6h40, e eu tentei dormir mais, coisa que tb tá sendo difícil. Mas hoje eu até sonhei.

Eu tava passeando por uma cidade que parecia manhattan bem perto do pier, junto com pessoas hiper aleatórias da minha vida, tipo professor, gente da empresa, mas nenhum amigo.
Todos estávamos lá divididos entre cancerianos e leoninos, por causa de uma espécie de conferência de signos.
Era a hora do intervalo e o pessoal foi passear. Não sei como era a conferência, e também não sei onde estavam os outros signos.
Mas tinha gente de outros signos andando com esses dois grupos nessa hora.

O meu grupo encontrou o grupo de leão, e eles tavam indo num tal elevador que tinha ali perto da água que era da construtora Lopes. Fomos junto sem ter a menor.

O elevador consistia num daqueles tratores que levanta coisas sustentando um chão retangular de concreto com duas paredes opostas, as menores, e um teto. Era portanto vazado dos lados, e em um dos lados abertos tinha um outdoor da Lopes.
Quando o elevador tava suspenso pelo trator, parecia propositalmente um outdoor normal.

Vc entrava nele por cima, por uma plataforma, aí ele descia até o nível da água, vc ficava meio que no meio do rio e depois subia de novo. O intuito era aproveitar a vista.

Só que o negócio parecia um brinquedo da felizlândia.
Tipo o "elevador feliz" hahaha
A gente entrou, todo mundo parado de pé num chão vazio, e ele desceu muito rápido. Não preciso descrever a sensação né. O povo todo caindo em pânico de não ter onde segurar.
Se vc pulasse na hora, como eu pensei em fazer, ia morrer com a queda depois, porque o chão ia estar lá embaixo já.

Eu saí pra ver o rio na plataforma de baixo com as pernas meio bambas. A galera tava meio preocupada com a volta já.
Se fosse ser tão rápido quanto a descida, era melhor estar deitado já, porque a gente ia colar no chão.
E foi assim mesmo. Acho que até mais rápido, porque eu lembro dos ossos doerem na subida, e eu com a cara colada no chão.

Eu saí de lá revoltada com o programa de índio do pessoal de leão, querendo ficar longe, enquanto um professor do curso que eu odiava me pedia ajuda pra falar com alguém por e-mail porque ele só sabia escrever em japonês.

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