Mesmo com a Marina cancelando o show no dia e mesmo a Marina sendo a razão de eu ir no lollapalooza.
Eu chorei, postei e trolei por 5 intensos minutos, mas depois vamos lá.
Fizemos todo o caminho ginástico até o portão lateral escondido, e vazio, e ele ainda estava lá :D
Entrei perguntando pro mário porque tinha um monte de gente tirando foto da saída de emergência. Eram selfies.
Chegamos super a tempo de ver o Fitz and the Tantrums quase de cima do palco. E foi incrível, como eu achei que ia ser. Tinha um cara que tocava saxofone e teclado ao mesmo tempo, uma negona insana de vocalista.
Seguindo a minha teoria de shows de banda de um cd, eles fizeram um show esforçado e com covers. Um Sweet Dreams disco destruidor.
O melhor de festival é botar cara no som que a gente ouve.
Como por exemplo o Kasabian, que a gente começou a ver dos food trucks
Eu jamais gostei de Kasabian, mas sentando ali pra prestar atenção vi que, primeiro, são deles músicas que eu achava que eram do Arctic Monkeys (ponto negativo), segundo, o mário definiu o vocalista como um cara que abre sua geladeira pra pegar cerveja rsrsrs.
No meio do show veio um segmento 1998, com teclados do Depeche Mode, que eue achei bem bom.
Depois vimos os 5 minutos finais da St Vincent, que foi estranho, e passeamos pela tenda dos chefs no caminho de volta ao palco do meio. Parecia a festa dos povos, principalmente porque com tudo que tinha lá de mais exótico, a maior fila era a do hamburger normal.
Comemos hamburger com geléia de bacon e abacaxi :D
Assistimos o Robert Plant inteiro, o que estava fora do plano quando tinha a Marina no line up.
Achei bom, achei Going to California linda e achei os arranjos bem feitos pra abrigar o vocal range reduzido dele. De verdade.
O Mário dormiu um pouco nesse show, e eu consegui pegar um copo do festival.
Voltamos para o palco da entrada para ver o Kongos e o Bastille.
O Kongos foi a maior surpresa boa. Primeiro porque eles são ótimos, são irmãos, iguais, e da áfrica. E fizeram cover de Come Together com um rapper :D
Gostei muito mais de Come with me now e vou colocar I wann know no cd do ano.
Terminaram com Blue Monday, no mesmo palco em que eu não vi o new order ano passado (L).
O Bastille me surpreendeu pela cara, e pelo peso que tinha. Não sei porque, já que era o headliner rs. O vocalista é de uma afinação e cara de bom moço, que eu falei que é o a-ha da modernidade.
Muita menina chorando na grade, uma belezinha.
No meio de uma conversa nossa, começou um cover de No Scrubs, numa versão emocional em que ele repetia "at me" com carinha de coitado.
Teve uma música muito boa no meio que eu preciso descobrir qual é, e terminou com Of the night e Pompeii :D
Eu não achei que fosse ouvir Of the Night ao vivo, me comovi. Me comoveria até mais se a gente não tivesse que sair correndo estilo F1 em Pompeii para tentar uma volta digna pra casa.
Já deu pra ver que sim, estando na porta nos fogos e ultrapassando as pessoas na rua loucamente, dá pra entrar no trêm com integridade.
Mas estava incrível esse ano, menos gente, mais espaço pra andar, menos atraso pra chegar nos palcos, mais amor.
Namorei e ri o dia inteiro, foi um dia de festival que eu não tinha há muito tempo S2____S2
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