SWU

It's time.
Tô olhando pro blog desde ontem sem coragem de postar.
E olha que não é por sono, porque eu tomei tanta coca cola que cheguei ligada na tomada e nela ainda estou.
Já postei e repostei todas as fotos, do semestre inteiro.

Mas é que... ontem foi foda.
Sabe quando algumas horas de um dia dão saudade pra vida toda?

Vou contar.
Nos encontramos no metrô, os meninos e eu, fomos pra Sumaré, o pólo da modernindade no interior de São Paulo. Passamos no hotel, almoçamos, nos perdemos, não nessa ordem.

Chegando lá, tava um calor, a gente andou pra burro, etc, zé ramalho!

Fui dar oi pros meus amigos que tinham chegado às 8h pra ver o Duran Duran, e fiquei lá na grade pra ver o Zé Ramalho, show que eu amei.
A configuração nessa hora era: fãs do Duran Duran na grade, fãs do Lynryd Skynyrd atrás, eu rebolando baião de galocha inglesa e um fã do DD me perguntando três vezes se eu tinha ido só por causa do Zé Ramalho. Devia ter dito que sim.

A chuva esperou o Zé Ramalho acabar pra começar de verdade, aí começou o quiporcó.
De chuva mesmo com vento foram 15 min, mas que comprometeram o palco oposto que tava bem de frente pro vento. Então adiantaram o show do palco que tinha sido o Zé, ficando dois shows em um e dois em outro. E sem alternar o palco atrasaram os shows seguintes. Foi só isso.


Deu pra ver o Is Tropical achando que era o !!! no outro palco por causa do horário.
O outro palco, o palco gay rsrs.
Pausa, o que era esse dia 13 esquizofrênico com motociclistas, gays indies, oitentistas e tudo que há in between circulando? hahaha
Era lindo! Eu conseguia chegar na grade pra falar com o pessoal porque eu era fã de Duran Duran haha. Mudar de palco era mudar de país!

Amei o Is Tropical e o !!!, mesmo vendo um pedaço de cada. Corremos de volta pra ver o Ultrage a Rigor. E aí começou o festival de fato.
Eu na chuva, loving it, começa a briga. Bastou.
O público ficou insano, a banda enfurecida, tocaram meia hora o caralho, o Roger falou que era o Chris Cornel que tinha dito que não ia tocar, aí todo mundo foi vaiar ele.
Só quando eu cheguei em casa li que era o Peter Gabriel haha.
Subi no ombro do Jeff em "Ciúme", apareci duas vezes no telão, foi puro rock.
No final o cara desligou a guitarra do Roger em Marylou, mas eles não foram expulsos como tão dizendo nos sites. O show já tinha acabado, e eles voltaram pra gastar tempo e provocar hehe.
E todo mundo se enfureceu de novo! Foi épico, de verdade.

Depois rolaram mais umas indas e vindas, assuntos do coração (não o meu, graças a deus!), muita coca cola, e o Chris Cornell entrou. Eu quis morrer.
Estava naquela arquibancada de rodeio maravilhosa que todo festival tinha que ter uma.
Me deu um faniquito, não quis esperar ninguém voltar do bar pra ir pro Duran Duran. Fui no banheiro, que tava sem luz hahaha, parecia o castelo dos horrores!
Quando eu entrei a mulher falou "não tranca a porta senão você fica presa" - imagem do inferno: eu presa no banheiro escuro enquanto o Duran Duran tocava hahaha.

Fui lá pra frente, até onde dava, e sentei no chão, encostada no lixo. E o tempo todo aquela música de cortar os pulsos soando. Foi me dando um negócio, uma tristeza, um não querer voltar pra vida, pra coisas que eu vou ter que voltar, que eu não podia deixar pra trás aquela hora, mas que ao mesmo tempo vão ser muito diferentes.
Tem alguma coisa em estar tomando chuva no meio de uma multidão ouvindo música super alta que é o meu estado natural, o "modo jungle" rs.
De certa forma, eu volto sempre que eu posso.

Logo que acabou o Corta Pulsos, começou o Duran Duran, com Planet Earth e A View to a Kill, e eu berrava sozinha no meio dos fãs do Lynryd. O lugar era ótimo, mas eu sabia que não era dali que eu queria ver aquele show.
All you need is now era eu correndo, cantando, na direção oposta ao palco, doida, subindo na plataforma da escada da arquibancada. Então essa era a mais ou menos a minha vista.

Era lindo, tinha espaço, eu passei o show inteiro dançando com o vento batendo, fazendo acontecer, sabendo cada virada de cada instrumento, meu coração doendo de alegria.
Só de escrever isso meus olhos já encheram d'água.
Foi um show assim... pro público. Com 1h15, só escolheram músicas que ficam bem ao vivo, porque era impossível tocar tudo, então fizeram valer o que tinha.
As músicas novas ficaram incríveis, Girl Panic! foi a melhor do show inteiro.
Os hits do Duran Duran nem são as minhas músicas favoritas da banda, mas no show tudo muda. Wild Boys via um batuque muito louco, Sunrise fica famosa, Planet Earth vira rock.
Nossa, nossa, nossa.
Depois eu li elogios rasgados ao John Taylor, não falei que ele era o cara da banda preocupado com a música?

Gente, era o Duran Duran num festival! Foi perfeito!

Um comentário:

Pekena Pri disse...

#swufeelings.. ai q saudade do de 2010!