why why why

Quase não saio da cama hoje, já que eu não vou trabalhar no primeiro dia de lugar novo mesmo. Coincidência.

Ontem eu fui dormir revirada, e acordei mais ainda.
Eu pelo menos descobri uma razão boa pra chorar, algo pelo que vale a pena ter medo: as coisas inevitáveis.
E não tô falando da morte, mas sim de coisas difíceis que eu sei que eu tenho que fazer, que são ridículamente difíceis e eu poderia ter o mundo do meu lado caso escolhesse não fazê-las, mas que em algum momento do futuro eu já estou fazendo...
Esse negócio de não chorar tava me incomodando, na verdade o fato de eu ter voltado a chorar depois de um mês. Mas vendo por esse lado das coisas inevitáveis faz sentido, eu passei um mês justamente não fazendo nada difícil rsrs, naquele esquema de trabalhar pra esquecer da vida.

Mas na minha cabeça as coisas se passam assim.
Por que o Oasis ficou ruim, o Liam virou um mala e 15 anos depois daquele cd eu estava bufando na platéia assistindo Beady Eye só pra esperar o Strokes?
Desejando secretamente que eles realmente tocassem Champagne Supernova, já que todas as músicas pareciam com ela.

Por que minha amiga ficou tão... estranha pouco tempo depois de 1996?
Minha vida adolescente demorou tanto pra engatar depois daquele ano, que não engatou. O próximo ano que eu realmente gostei foi 2002.

Por que o primeiro show que eu assisti do Strokes foi exatamente 10 anos depois de eu comprar Is this it, que foi o último cd que eu comprei na vida?

Por que eu sofri bullying no swu e provavelmente perdi um amigo justo por causa do show do Duran Duran?

A resposta para essas e outras questões você confere aqui neste blog, a partir de agora.
Só que ao contrário.

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